quinta-feira, 31 de maio de 2012

Deu na Imprensa

Servidores da saúde protestam em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia



Fonte: TCM

Deu na Imprensa

Direção do HRTM chama polícia para pôr fim a protesto de servidores em frente à unidade

Com objetivo de chamar a atenção da sociedade para a situação preocupante da saúde pública no Estado, os servidores da área realizaram ontem, 30, um protesto em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM). No entanto, minutos após o início do ato, o movimento foi interrompido devido a uma ação policial.

A Polícia Militar foi chamada ao local pelo diretor do HRTM, Ney Robson, sob a alegação de que o carro de som estava atrapalhando o atendimento dos pacientes na unidade. Após discussões entre as partes, o diretor permitiu que o protesto continuasse, com a condição de que às 10h30 os trabalhadores parassem com a movimentação.

Diante da imposição, o movimento continuou, mas com um rumo diferente do previsto inicialmente. Devido à limitação do horário do término do protesto, os servidores decidiram fazer uma caminhada do HRTM até a 2ª Delegacia de Polícia (DP). Neste local, eles registraram um Boletim de Ocorrência responsabilizando o Estado pela situação de calamidade na saúde pública na capital do Oeste.

O coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), João Morais, informa que uma mesma denúncia à polícia foi feita em Natal. "Queremos providências para resolver o problema na área da saúde. Não é admissível que pessoas estejam morrendo por falta de assistência médica", afirma.

A diretora estadual do Sindsaúde, Sônia Godeiro, diz que a atividade faz parte das ações do movimento grevista, que completou um mês. Segundo ela, a paralisação está mais firme na capital. Todavia, no interior os servidores estão apoiando as mobilizações realizadas. "Estamos firmes nas mobilizações", declara. Ela informa que recentemente o governo prometeu que iria abrir as negociações, mas até agora não tem nada definido.

Quanto à ação do diretor, João Morais lamenta o fato e descreve a atitude como antidemocrática. "O diretor diz que o carro de som dos servidores atrapalha o atendimento. Mas, a meu ver, o que atrapalha o atendimento dos pacientes é a falta de médicos e de condições de trabalho", rebate o sindicalista. Ele lembra que esta não é a primeira vez que o diretor "age de forma arbitrária contra os servidores", diz.

"Mais uma vez o diretor tenta impedir as manifestações dos servidores da saúde por melhorias trabalhistas e condições do trabalho. A primeira vez arrancou as faixas que estavam na sede do hospital e agora chama a polícia para acabar com um protesto pacífico", declara Morais.

O diretor Ney Robson defende sua atitude ao declarar que chamou a polícia somente após uma tentativa sem sucesso de pedir que os servidores desligassem o carro de som. "Conversei com representantes do movimento e pedi que o som fosse desligado, pois estava atrapalhando o atendimento na unidade. Como os servidores não atenderam ao pedido, a opção foi pedir o apoio policial para assegurar a ordem. Mesmo assim, achamos por bem que o protesto continuasse respeitando um prazo de modo que não venha a prejudicar o hospital", justifica.


Fonte: O Mossoroense - 31/05/2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

Denúncia

ILEGAL É O DESCASO DA PREFEITA DE MOSSORÓ!

A Prefeitura de Mossoró mais uma vez abusa da paciência dos trabalhadores. Desta vez, a gestão comandada pela prefeita Fafá Rosado (DEM) afirma que é ilegal a decisão dos agentes de saúde e de endemias de trabalhar em horário corrido em função da falta de condições. Segundo o dicionário Aurélio, ilegal é um ato fora da lei, ilegítimo, contrário a uma legislação. A Prefeitura talvez desconheça o significado da palavra e provavelmente não sabe quando deve aplicá-la. Mas o Sindsaúde de Mossoró faz questão de refrescar a memória da prefeita Fafá.

Ilegal é obrigar trabalhadores a trabalharem sem as mínimas condições de trabalho, sem os mais básicos equipamentos de proteção individual, como é o caso dos agentes de saúde e de endemias de Mossoró. Ilegal é não ter botas para percorrer centenas de casas todos os dias. Ilegal é não possuir luvas para proteger as mãos enquanto trabalha. Ilegal é trabalhar sob um forte sol, arriscando a própria saúde, sem ter direito a um protetor solar. Ilegal é não receber fardamento para desempenhar suas funções devidamente identificado. Ilegal é não convocar todos os aprovados no concurso público, sobrecarregando assim os demais trabalhadores. Ilegal é pagar salários miseráveis para quem tem a missão de evitar uma epidemia de dengue na cidade.

E agora, prefeita Fafá Rosado? Deu para entender quem é que está fora da lei? Ilegal é o descaso da Prefeitura de Mossoró com a saúde pública!

Corrupção

O SORRISO DO CACHOEIRA

“Muito a dizer, nada a declarar”. Foi essa a postura do bicheiro Carlinho Cachoeira, diante dos senadores e deputados da CPI. Alegando que pretende se manifestar antes na Justiça, onde teria "muito a dizer", o bicheiro saiu sem responder as mais de 60 perguntas feitas pelos parlamentares nesta terça-feira, 22. "Fui advertido pelos advogados a não dizer nada e não falarei nada aqui", disse. "Somente depois da audiência que terei com o juiz, se achar que posso contribuir. Podem me chamar que responderei a qualquer pergunta."

Acompanhado pelo advogado Márcio Thomas Bastos, ex-ministro da Justiça do governo Lula, Cachoeira sorriu várias vezes quando era questionado e chamado por integrantes da CPI de "bandido", "marginal", "arrogante" e "criminoso". O ex-ministro Bastos, aliás, se revela cada vez mais um especialista em defender criminosos. Para quem não lembra, foi ele que “aconselhou” os petistas envolvidos no escândalo do mensalão a tratá-lo como apenas dinheiro “não contabilizado” de caixa dois. Durante a CPI, Bastos foi homenageado por deputados e senadores com um buquê de cumprimentos reverentes, elogios derramados e outras cenas de servilismo explícito.

Deboche e alívio
Apesar da postura de Cachoeira ter provocado declarações de fúria entre os parlamentares, muitos deles, sem dúvida alguma, ficaram bastante aliviados com a opção do bicheiro manter sua boca fechada.

Por outro lado, a patética cena vista na CPI mostra sua total incapacidade de ir até o fim nas investigações. O deboche de Cachoeira é resultado de um acordo entre o governo e a oposição burguesa, que decidiu não convocar os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO), Agnelo Queiroz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) para depor. Todos eles estão relacionados com as negociatas do bicheiro. Também escapou de ter que prestar depoimento o jornalista Policarpo Junior, redator-chefe da revista Veja, que na maior cara-de-pau se advoga como a paladina da ética.

Como todos os grandes partidos estão de alguma forma envolvidos no escândalo, o acordão seria uma troca mútua entre governo e oposição para livrar do desgastes nas eleições muitas de suas figuras. É velho enredo já cantado por outras CPI destinadas a uma investigação parcial e controlada.

Outro pivô do escândalo, a construtora Delta, também está se livrando de qualquer investigação. A manobra de não chamar a construtora veio do Governo Federal, que deseja preservar seu aliado, o governador Sérgio Cabral, contra quem foram levantadas suspeitas sobre sua relação com Fernando Cavendish, ex-dono da Delta.

O compromisso em preservar Cabral é público e notório. O deputado Cândido Vaccarezza (PT) chegou a ser flagrado pela câmara de uma emissora de TV, quando enviava uma mensagem de texto de seu celular de Cabral, diretamente da sessão da CPI, assegurando-o de sua blindagem. No texto da mensagem, um verdadeiro ultraje ao povo, Vacarreza dizia ao governador: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI, mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu”.

Por outro lado, o desejo em preservar os numerosos contratos da Delta também pode estar relacionado com o interesse de compra da empresa por parte do grupo J&S, que controla o frigorífico JBS e tem participação do BNDES. Caso se concretize o acordo, teremos um desfecho emblemático para o caso. A empresa envolvida em incontáveis irregularidades seria objeto de um grande negócio de compra e venda, com participação de dinheiro público.

Enquanto a sujeira corre solta na CPI, Cachoeira continuará dando seus risinhos cínicos, diante dos holofotes, como quem sabe que tudo não passa de um grande circo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Deu na Imprensa

Sindisaúde reivindica convocação de agentes e melhores condições de trabalho


Fonte: TCM

Deu na Imprensa

Agentes de Saúde protestam por melhores condições de trabalho

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (SINDSAÚDE), de Mossoró, coordenou um protesto dos agentes comunitários de saúde e de endemias, na manhã de ontem, em frente ao Palácio da Resistência, sede da prefeitura municipal. De acordo com o presidente do Sindsaúde, João Morais, o movimento foi organizado com o objetivo de chamar a situação da sociedade para as condições precárias de trabalho dos agentes de saúde e de endemias do município.

João Morais afirma que a categoria está sem receber os itens obrigatórios dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como botas, luvas e boné, protetor solar e fardamento. Segundo o presidente do Sindsaúde, os 35 novos agentes de endemias, que foram convocados em dezembro, ainda não receberam nem fardamento nem os itens de EPI.

O agente de endemias, Jean Carlos de Oliveira, diz que há dois anos não recebe fardamento e só recebeu protetor solar uma vez. Jean Carlos mostra a farda rasgada, que segundo ele recebeu há dois anos. “Estamos trabalhando com fardas rasgadas, sem a menor condição de trabalho”, frisa.
João Morais comenta que a categoria está organizando uma série de mobilizações e atos públicos. O próximo protesto será realizado na terça-feira, 29, com uma visita à Câmara Municipal de Mossoró.

Para protestar contra o descaso com a categoria, e até que seja regularizada a entrega dos equipamentos básicos para o trabalho, os agentes adotaram regime de expediente de horas corridas, trabalhando apenas 30 horas por semana, não cumprindo a carga horária destinada para o cargo que é de 8h por dia, totalizando 40h semanais. Desde a última segunda-feira, 21, os agentes estão trabalhando com tempo de expediente diferenciado.

Os agentes também cobram reajuste salarial e o pagamento de gratificação de campo de 50% do salário-base para os agentes. De acordo com os organizadores do movimento, os manifestantes permaneceriam em frente ao Palácio da Resistência até ser atendidos pela prefeita Fafá Rosado, ou pelo chefe de gabinete, Gustavo Rosado.

Aprovados no concurso da saúde cobram convocação
Um grupo de candidatos aprovados no último concurso da saúde realizado pela Prefeitura de Mossoró cobrou um prazo para o preenchimento das vagas abertas no concurso. A candidata aprovada em primeiro lugar, para as 38 vagas abertas para o cargo de agente comunitário de saúde, Maria do Socorro Marques, afirma que a prefeitura alega que não tem como convocar os aprovados devido ao alerta no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Estamos convocando o nosso direito de sermos convocados, porque o município está precisando de novos agentes comunitários de saúde e isso é que deveria ser prioridade”, comenta. Ainda segundo a candidata, de acordo com a lei, a equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) não pode ser fragmentada, tendo que ser composta de um médico, um enfermeiro e um agente de saúde. Ela afirma que essa lei não está sendo cumprida.

Fonte: Jornal de Fato - 24/05/2012

Deu na Imprensa

Servidores da Saúde protestam em frente à Prefeitura

Falta de EPIs era principal reivindicação dos agentes de endemias e de saúde

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (SINDSAÚDE), juntamente com os agentes comunitários de Saúde e de endemias, realizou, ontem de manhã, uma caminha saindo da sede do Sindicato e parando em protesto em frente ao Palácio da Resistência. Os participantes do movimento reclamavam da falta dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além da convocação dos concursados aprovados em 2011.

“Estamos aqui para mostrar ao cidadão mossoroense a forma como esta Prefeitura vem trabalhando com a saúde em Mossoró. Temos 33 áreas sem agentes de endemias. Para se ter uma ideia do caos, recentemente foi inaugurado um novo aparelho de raio x no Pan do Bom Jardim, e no dia seguinte à inauguração, o aparelho já estava quebrado, e continua assim”, destacou o diretor regional do Sindsaude, João Morais.

Maria do Socorro Marques protestava contra a não contratação dos aprovados no concurso da Saúde. “A prova foi realizada em 13 de março do ano passado e o concurso homologado em 18 de maio. Já faz mais de um ano e ninguém foi convocado”, disse.

O agente de endemias Jean Carlos de Oliveira participou do protesto mostrando seu fardamento rasgado. “Tem mais de um ano que não recebemos fardas novas nem protetor solar, só recebemos uma vez. Estou trabalhando de sandálias porque não recebi as botas. Eu me sinto prejudicado porque trabalho em área de risco, entro em quintais que oferecem perigo, por isso, preciso das botas. Comuniquei a Allany Medeiros que iria cumprir expediente na Vigilância, mas mudei de ideia, pois se eu sair do campo, a área fica descoberta, pois não tem outro profissional para me substituir”, disse.

Até o fechamento desta edição, a reportagem do jornal GAZETA DO OESTE tentou contato com o gerente da Saúde, Benjamim Bento, mas não teve sucesso.

Fonte: Gazeta do Oeste - 24/05/2012

Música

Em protesto, agentes de saúde e de endemias de Mossoró cantam: Oh, Fafá! A culpa é da senhora que não se move!

Nesta quinta-feira, dia 24, agentes de saúde e de endemias de Mossoró realizaram uma manifestação contra o descaso da prefeita Fafá Rosado (DEM) em relação às condições de trabalho da categoria. Organizados pelo Sindsaúde Regional de Mossoró, os trabalhadores protestaram em frente à Prefeitura e conseguiram uma audiência para a próxima semana. Com irreverência, eles cantaram uma paródia para criticar a falta de equipamentos de proteção individual e uma possível epidemia de dengue sob responsabilidade da prefeita.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Deu na Imprensa

Sindisaúde realiza nova assembleia com trabalhadores da área da saúde


Fonte: TCM

Deu na Imprensa

Hospital da Mulher é investigado por irregularidade na contratação de profissionais


Fonte: TCM

Deu na Imprensa

Agentes de endemias reivindicam melhores condições de trabalho

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde) de Mossoró realizaram ontem (15), às 14h, assembleia com os agentes comunitários de saúde e com os agentes de endemias para discutir os problemas referentes às condições de trabalho das categorias.

De acordo com os servidores, desde o ano passado que a questão do reajuste salarial, do fardamento, bem como outros pontos são discutidos com a prefeitura, mas nenhuma reivindicação foi atendida.

O presidente do Sindsaúde, João Morais, diz que as dificuldades encontradas pelas classes para trabalhar são diversas. "A área da saúde de Mossoró vem sendo tratada com descaso. Nossos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias têm andado pelas ruas da cidade trajando uniformes rasgados, sem protetor solar, sem botas, ou seja, sem o mínimo de infraestrutura para a realização de suas atividades, pois o governo não tem oferecido isso a eles", destacou João Morais.

Além de fardamento, botas e protetor solar, os agentes pedem o pagamento da gratificação de fim de ano, reajuste da Graps, referente à produtividade, implantação de uma gratificação de 50% sobre o salário-base e a convocação imediata dos concursados para diminuir a sobrecarga de trabalho.

João Morais ainda destaca que na última negociação, em 25 de abril, realizada entre o sindicato, a comissão de trabalhadores e a prefeitura praticamente nada ficou acertado. Ele disse que durante as negociações o gerente executivo de Saúde declarou que não poderia atender às reivindicações por falta de recursos.

Fonte: O Mossoroense - 16/05/2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Em Mossoró...

AGENTES LUTAM POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

Fardamento rasgado ou mesmo nem ele, botas desgastadas ou até a falta delas, pele desprotegida do sol e uma jornada de trabalho exaustiva. É assim que trabalham os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias de Mossoró: em condições muito precárias. Há vários meses, junto com a Regional do Sindsaúde, eles lutam para que a prefeita Fafá Rosado (DEM) atenda as suas reivindicações.

Além de fardamento, botas e protetor solar, os agentes pedem o pagamento da gratificação de fim de ano, reajuste da Graps (Produtividade), implantação de uma gratificação de 50% sobre o salário-base e a convocação imediata dos concursados para diminuir a sobrecarga de trabalho.

A última negociação entre o sindicato, uma comissão de trabalhadores e a Prefeitura ocorreu no dia 25 de abril. O resultado da reunião mostrou apenas o tamanho do desrespeito da administração com os agentes de saúde e de endemias. A secretária da cidadania, Jaqueline Amaral, e o gerente executivo da saúde, Benjamim Bento, argumentaram que o município não poderia atender as reivindicações por falta de recursos. “Estamos no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.”, disseram.

Mas não é o que os números mostram. A Prefeitura de Mossoró fechou 2011 com quase R$ 390 milhões arrecadados, bem mais do que os R$ 350 milhões previstos para o ano. Um superávit de 11% na arrecadação. Sendo assim, os agentes de saúde e de endemias farão uma assembleia no dia 15 de maio, às 14 horas, na Biblioteca Ney Pontes, para decidir novas ações a fim de pressionar a prefeita e garantir os direitos das duas categorias.

sábado, 12 de maio de 2012

Em greve...

SERVIDORES DENUNCIAM GOVERNO POR ABANDONO DA SAÚDE PÚBLICA

Enquanto a saúde pública for alvo do descaso dos governos, não haverá trégua aos responsáveis. Esse foi o sentimento de dezenas de servidores estaduais da saúde, em greve há mais de um mês, durante um protesto no último dia 8 de maio em Mossoró. O objetivo do ato público foi chamar a atenção da população para o caos que vivem os hospitais do estado sob a responsabilidade da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). A manifestação, que contou com caravanas de Apodi e Natal, teve início no Hospital Rafael Fernandes e seguiu em caminhada até a praça do Pax. A direção estadual do Sindsaúde também participou da mobilização.

Coordenador da Regional de Mossoró, João Morais criticou o descaso do governo com os hospitais e a população. “Desde outubro do ano passado o Hospital Rafael Fernandes está com as obras de reforma paradas e sem previsão para recomeçar. Os pacientes são atendidos sem estrutura. O maior risco para essas pessoas é o cruzamento de infecções. Nos outros hospitais, o abandono é o mesmo, com superlotação e desabastecimento.”, denunciou João Morais.

Além da conclusão das obras do hospital, os servidores exigem do governo um reajuste salarial de 15%, convocação dos concursados e abastecimento das farmácias das instituições, já que faltam remédios para o tratamento dos pacientes e materiais básicos. O pagamento dos plantões indenizatórios e a implantação da tabela de qualificação do Plano de Cargos também são reivindicações. “O governo mente quando diz que não tem dinheiro para nos atender. Só em abril deste ano o estado arrecadou R$ 286 milhões de ICMS. São R$ 40 milhões a mais do que o arrecadado no mesmo mês em 2011. Então como não tem dinheiro se a receita só vem crescendo?”, questiona o diretor do Sindsaúde de Mossoró.

Deu na Imprensa

Trabalhadores da saúde realizam ato público em Mossoró



Fonte: TCM

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Estado

SERVIDORES PROTESTAM CONTRA PROJETO DE PRIVATIZAÇÕES DO GOVERNO

No dia 10 de maio, na Assembleia Legislativa, em Natal, servidores e sindicatos, como o Sindsaúde, Sinte e Sinai, protestaram contra um projeto de lei do governo de Rosalba Ciarlini (DEM) que privatiza a saúde e a educação estaduais e outros serviços públicos. A proposta da governadora é permitir que Organizações Sociais (entidades privadas) administrem atividades do estado, inclusive sem licitação, o que favorece a corrupção.

Os serviços públicos deixariam de ser mantidos pelo governo e passariam para as mãos de grupos privados. “As empresas só querem enxugar a folha de pagamento, sobrecarregar os funcionários e lucrar alto. Não haverá melhorias no serviço com a privatização. O governo quer transferir dinheiro público para o setor privado.”, criticou João Morais, do Sindsaúde de Mossoró, que levou uma caravana ao protesto em Natal.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Deu na Imprensa

Agentes de endemias esperam há um ano por convocação

Agentes de endemias aprovados no concurso público da Prefeitura de Mossoró, homologado no dia 18 de maio de 2011, continuam esperando convocação para trabalhar. Um deles é Maria do Socorro Marques, que reclama da demora para nomeação, enquanto o quadro de agentes de endemias continua pequeno para a demanda.

Anteontem, uma comissão de concursados se reuniu com vereadores, na Câmara Municipal, pedindo apoio para apressar a convocação. Ficou acertada o envio de ofício à Prefeitura pedindo informações sobre a situação dos agentes na ativa e no cadastro de reserva e motivos para o não-chamamento dos agentes aprovados.

O município alega falta de recursos para contratar os agentes, mas prestação de contas enviadas à Câmara Municipal revela que a arrecadação da Prefeitura registrou superávit de 11% na arrecadação em 2011 em relação ao ano passado. "Ou seja, falar em falta de dinheiro não condiz com a realidade", diz o vereador Lahyre Rosado Neto.

Segundo ele, a Prefeitura de Mossoró fechou 2011 com quase R$ 390 milhões arrecadados, bem mais do que os R$ 350 milhões previstos para o ano. Esse aumento de receita, segundo ele, desfaz o discurso de que a Prefeitura não convoca os agentes de endemias por insuficiência de recursos para pagamentos de salários.

Enquanto os concursados não são convocados, os que trabalham estão sobrecarregados, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública (Sindsaúde).

Segundo a direção do sindicato, o problema é que alguns dos aprovados tinham emprego certo, mas pediram demissão mediante a promessa de convocação imediata.

O problema de saúde é o alto risco de epidemia de dengue em Mossoró, segundo o Ministério da Saúde, e o combate não está sendo feito como deveria por falta de profissionais.

Fonte: O Mossoroense - 10/05/2012

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vídeo: 1º Congresso da CSP-Conlutas

Servidora da saúde de Mossoró RN analisa 1º Congresso da CSP-Conlutas


As diretoras do Sindsaúde de Mossoró, Jussirene Oliveira e Antônia Géssia, além da servidora Margarida Alves, foram eleitas delegadas na base da categoria da saúde do município e participam, entre os dias 28 e 30 de abril, em Sumaré (SP), do 1º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, cujo principal tema é a organização de base dos trabalhadores brasileiros.

Luto

SINDSAÚDE DE MOSSORÓ MANIFESTA SOLIDARIEDADE A SERVIDORES

O Sindsaúde/RN Regional de Mossoró vem por meio desta nota manifestar solidariedade aos servidores Neto Vale e Luzia Bessa, nesse momento de dor e tristeza diante da perda do filho Rudolf Bessa do Vale. A diretoria do sindicato lamenta o ocorrido e deseja que os pais encontrem força e conforto no apoio de amigos e familiares.

Deu na Imprensa

HRTM recebe pacientes com doenças infectocontagiosas

O Hospital Rafael Fernandes (HRF) sempre foi referência no tratamento de doenças infectocontagiosas em Mossoró, no entanto, após as reformas no local os pacientes portadores de doenças como pneumonia, Aids, entre outras estão se deslocando ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) para não serem prejudicados pela falta de tratamento.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde), João Morais, devido à falta de estrutura adequada para receber os pacientes no Hospital Rafael Fernandes, muitas pessoas têm se dirigido ao HRTM em busca de conseguirem ajuda.

"Muitos pacientes com Aids, entre outras enfermidades, têm se dirigido ao Tarcísio Maia em busca de tratamento, mas devido não ter a estrutura adequada muitas vezes esses indivíduos são liberados antes do previsto, isso é, recebem alta antes do esperado", disse João Morais.

Segundo o diretor-técnico do HRTM, Diego Dantas, quando os pacientes chegam ao hospital não dá pra saber quais são os que possuem doenças infectocontagiosas, somente após a realização da consulta e exames pode-se chegar a um diagnóstico.

"A gente recebe todo tipo de paciente, pois o Tarcísio Maia possui características de pronto-socorro. Desta forma, não há como fazer uma triagem prévia. A partir da consulta a gente tria os indivíduos e os encaminha para os hospitais de referência. No entanto, devido aos problemas existentes no Rafael Fernandes, a gente tem encontrado dificuldades de transferir os pacientes para lá", disse Diego.

O médico ainda disse que a medida encontrada pela diretoria do hospital foi isolar uma área da instituição para poder oferecer o atendimento a estes indivíduos. "As pessoas não podem ficar sem atendimento, desta forma resolvemos isolar uma determinada área que antes pertencia ao repouso feminino para agrupar essas pessoas e desta forma diminuir o risco de contágio a outros pacientes".

Apesar de a medida buscar solucionar o problema daquelas pessoas que precisam de um tratamento adequado para manterem a sua qualidade de vida, as pessoas que frequentam o ambiente, seja profissionais como médicos, enfermeiras ou acompanhantes e até mesmo os próprios pacientes sentem-se receosos pela possibilidade de ocorrer o cruzamento de infecções.

"No momento este não é o espaço mais adequado para receber pacientes com doenças infectocontagiosas, mas diante da situação, esta é a medida que podemos adotar. É interessante, que caso essa situação persista, a longo prazo, seja construído uma área para receber estas pessoas. E caso isso ocorra de fato, também se contrate um número maior de profissionais para cuidar desses indivíduos", destacou o diretor-técnico.

Sindsaúde realiza novo ato público para denunciar problemas do Hospital Rafael Fernandes
O Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde) realizou ontem (8) em Mossoró, pela manhã, ato público partindo do Hospital Rafael Fernandes indo em direção à praça Rodolfo Fernandes. De acordo com o coordenador regional do Sindsaúde, João Morais, a mobilização foi realizada com o objetivo de alertar a sociedade sobre o descaso com que as autoridades vêm tratando a saúde do município.

O coordenador regional do Sindsaúde destaca que os sevidores lutam por melhorias para o hospital, não só em benefício dos profissionais que trabalham na instituição, mas também para oferecer à população um serviço de melhor qualidade.

"Desde outubro do ano passado o Rafael Fernandes está nessa situação, na qual as obras não continuam e nenhuma autoridade competente toma as devidas providências. Os pacientes têm sido atendidos em ambientes apertados e pouco estruturados. O maior risco para essas pessoas é o cruzamento de infecções", destacou João Morais.

Além do retorno das obras do hospital, os servidores negociam com a Secretaria de Saúde o reajuste salarial dos profissionais, a convocação dos concursados, o abastecimento da farmácia da instituição, pois faltam muitos remédios importantes para o tratamento dos pacientes, o pagamento dos plantões indenizatórios referentes a agosto de 2010 até março de 2011, e a implantação do plano de cargos e carreira da tabela de qualificação.

"De todas as reivindicações apenas a referente à convocação dos concursados foi atendida. Deve-se ressaltar que essa medida é referente a Natal, pois até agora no âmbito do nosso município nada foi estabelecido. Em relação ao plano de cargos e carreiras, a secretaria diz que a medida é inconstitucional, mas como pode ser inconstitucional se algumas prefeituras como a Serra do Mel, por exemplo, já adotaram a medida?", indagou João Morais.

Fonte: O Mossoroense - 09/05/2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Em São Paulo...

ATO DO 1º DE MAIO DA CSP-CONLUTAS REÚNE 3 MIL TRABALHADORES EM DEFESA DOS SALÁRIOS, DIREITOS E CONDIÇÕES DE VIDA

Av. Paulista, São Paulo, manhã de 1º de maio de 2012. Aos poucos, delegações de trabalhadores de vários estados do país foram chegando ao vão do Masp, no centro da capital que representa a economia capitalista na América Latina. Todas as caravanas vinham do encerramento do 1º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, ocorrido entre os dias 27 e 30 de abril, em Sumaré (SP). Talvez uma parte dos presentes não tivesse se dado conta, mas ali estava surgindo um fato histórico.

Enquanto as centrais sindicais governistas (CUT, CTB, Força Sindical) faziam festas, patrocinadas por empresas e pelo governo, a Central Sindical e Popular - Conlutas organizava uma manifestação para defender os direitos dos trabalhadores diante dos ataques dos patrões e dos reflexos da crise econômica no Brasil.

Após um rápido ato político no local, os manifestantes seguiram em caminhada pela Av. Paulista até a igreja da Consolação, onde o protesto foi encerrado. Segundo estimativas da própria polícia, cerca de 3 mil pessoas participaram do 1º de maio da CSP-Conlutas. A imprensa chegou a falar em 4 mil.

Havia trabalhadores de diversas categorias e de quase todo o país. Operários da hidrelétrica de Belo Monte e do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), ambos em greve. Metalúrgicos de São José dos Campos, trabalhadores rurais de Brasiléia e Xapuri (AC), bancários do Rio Grande do Norte, professores de diversos estados, metroviários de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Servidores públicos federais, estaduais e municipais, operários da construção pesada de Suape (PE), estudantes, rodoviários de Fortaleza (CE), representações quilombolas de muitos estados, movimentos populares de São Paulo e do Pinheirinho (SJC), além de outras categorias e organizações que atuam na luta contra as opressões de mulheres, negros e homossexuais.

Mas, sem dúvida, a participação de delegações estrangeiras tornou o ato do 1º de maio da CSP-Conlutas muito mais amplo e emocionante. Estiveram presentes representantes de organizações de trabalhadores do Egito, França, Chile, Costa Rica, Inglaterra, Haiti, Paraguai, Espanha, África do Sul, Senegal, Argentina, Benin, Peru, México, Uruguai, Canadá e Alemanha. A manifestação com a presença de outros países provou que o sentimento unidade internacional entre os trabalhadores continua vivo. "Brasil, Europa, América Central. A classe operária é internacional!", cantavam todos durante a passeata.

Além de uma homenagem ao dia do trabalhador, o ato público da CSP-Conlutas colocou nas ruas as reivindicações de diversas categorias do país inteiro. Os operários de Belo Monte, do Comperj e de Suape, por exemplo, agitaram palavras de ordem em defesa de melhores salários e condições dignas de trabalho e mandaram um recado para a presidente Dilma, que é conivente com a exploração dos trabalhadores nas obras do PAC. "Ô Dilma, preste atenção! Greve operária é tsunami de peão!", gritavam os operários.

As péssimas condições da educação pública também foram denunciadas durante a caminhada. Bastante animados, os estudantes da Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre (ANEL) fizeram os trabalhadores saírem do chão com um grito que criticava a política econômica do governo Dilma. "É ou não é piada de salão. Tem dinheiro pra banqueiro, mas não tem pra educação!". A professora Amanda Gurgel, uma das maiores defensoras da educação pública, não deixou por menos e aproveitou para denunciar a criminalização da luta dos trabalhadores. "Os bandidos que se escondem embaixo das togas e nos tribunais não tem moral para julgar ilegais as greves dos trabalhadores.", criticou Amanda.

José Maria de Almeida, da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, lembrou que o Brasil, embora ainda não sinta com força os efeitos da crise econômica, sofre com uma situação social de extrema desigualdade. “Temos que ver além da propaganda. É justiça social o que aconteceu no Pinheirinho? É justiça social as condições de trabalho dos operários das obras do PAC e Belo Monte? O que vemos é a maior degradação das condições de vida enquanto aumentam os lucros das grandes empresas e dos bancos”, denunciou ele.

O ato público do 1º de maio da CSP-Conlutas foi encerrado em frente à igreja da Consolação com a certeza de que uma nova central sindical e popular estava se fortalecendo para organizar a luta de todos os trabalhadores e oprimidos do Brasil. "CSP-Conlutas é pra lutar! É sindical, estudantil e popular!", entoavam todos.

Cerca de 3 mil trabalhadores participaram do ato da CSP-Conlutas

Manifestantes criticaram a criminalização da luta dos trabalhadores

Delegações estrangeiras estiveram presentes ao 1º de maio da CSP-Conlutas

Protesto contou com metalúrgicos de SJC e operários de Belo Monte e Suape

Concentração do ato ocorreu no vão do Masp, centro de São Paulo

Professora Amanda Gurgel participou e criticou a ilegalidade das greves dos trabalhadores

José Maria de Almeida criticou a injustiça social promovida pelo governo Dilma

Diretora do Sindsaúde de Mossoró, Antônio Géssia participou da caminhada na Av. Paulista

1º de maio da CSP-Conlutas teve caminhada pela Av. Paulista