Na manhã desta quarta-feira 24/02, o Sindsaúde Mossoró promoveu um ato público em frente ao Tarcísio Maia, junto dos profissionais do hospital e de usuários do SUS que estavam presentes. Com um "cemitério" simbólico na entrada do HRTM, o protesto recordou as mortes em um fevereiro sangrento.
Apenas no carnaval sete pessoas faleceram, óbitos que poderiam ter sido evitados se houvesse um número suficiente de respiradores mecânicos. A falta crônica de leitos, a falta de manutenção nos monitores da UTI quebrados, equipamentos de tomografia e endoscopia quebrados, levou outros tantos. O ato apontou a responsabilidade dos governos frente às mortes, à condição do hospital - e também de seus servidores e pacientes - e a irresponsabilidade de Robinson Faria e do secretário de Saúde Ricardo Lagreca, que sucateiam o segundo maior hospital do Estado não suprindo com os materiais e os reparos mais básicos.
Além da compra de mais respiradores mecânicos, manutenção dos equipamentos quebrados e mais leitos de UTIs, trabalhadoras e trabalhadores também cobraram o pagamento do terço de férias (atrasado há mais de 2 meses) e denunciaram a sobrecarga de trabalho. No plantão de 22/02, apenas um técnico de enfermagem cuidava de 32 (trinta e dois) pacientes no repouso masculino - norma do COREN estipula o atendimento com qualidade de no máximo 5 (cinco) pacientes. O caso teve ampla repercussão nas redes sociais. Esta situação se perpetua nos leitos e corredores do Tarcísio Maia, adoecendo os trabalhadores e dificultando a sua possibilidade de salvar mais vidas. É urgente a realização de um amplo concurso público e melhores condições de trabalho, para alcançar a dignidade para servidores e pacientes.
Confira o álbum de fotos do ato logo abaixo:
Publicado por Sindsaúde/RN - Regional de Mossoró em Sábado, 27 de fevereiro de 2016
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