Trabalhadores da JMT tem que se unir para reverter a demissão coletiva (foto: Greve da JMT em 2015) |
Nesta semana foi anunciada a demissão de 55 (cinquenta e cinco) trabalhadoras e trabalhadores da JMT – empresa terceirizada que fornece limpeza, manutenção e serviços gerais para os hospitais públicos do RN. Os cargos dispensados estão localizados sobretudo no Hospital Tarcísio Maia e o Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró/RN. A demissão tende a aprofundar o caos no Sistema Único de Saúde em Mossoró e região, além de ser mais uma ocasião na qual os efeitos da crise recaem sobre a classe trabalhadora.
As demissões envolvem sobretudo
trabalhadores da JMT remanejados do antigo Hospital da Mulher (fechado em
2016). A patronal aproveita a demissão em massa para “castigar” os servidores
que porventura tem ações judiciais contra a empresa, dentre outros critérios
arbitrários. O episódio demonstra a fragilidade
das relações terceirizadas de trabalho, nas quais a trabalhadora e o
trabalhador estão propensos a perder seus empregos repentinamente e por motivos
injustos.
Neste sentido, repudiamos a
demissão em massa de terceirizados da saúde nos hospitais públicos do RN. As
trabalhadoras e trabalhadores precisam se unir e lutar por nenhum emprego a menos. Os hospitais já estão no limite, e demitir
terceirizados da saúde neste momento de calamidade pública só vai alimentar o
caos nos hospitais e a sobrecarga de trabalho. Resistir contra as demissões dos
terceirizados é lutar em defesa do emprego e em defesa do Sistema Único de
Saúde.
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