Fátima deixe de pagar o salário mínimo atualizado; projeto de
Reforma da Previdência recua na progressividade e afaga os ‘’super-salários’’ |
Nos últimos 3 (três) dias o governo Fátima vem tomando medidas que castigam as parcelas menos favorecidas do funcionalismo público. O Sindsaúde recebeu numerosas denúncias de pessoas associadas e confirmou que pela primeira vez, o governo Fátima não reconheceu nem concedeu o aumento do salário mínimo anual para o funcionalismo público. A partir do momento em que deixa de ser reconhecido pelo governo estadual, o aumento de 4,7% - que já não é tão expressivo - representa uma dura frustração para aqueles servidores (as) públicos que recebem menos, e sinceramente esperavam pelo singelo aumento.
Na sexta-feira (14) o projeto de reforma da previdência
estadual recuou em sua estrutura de progressividade, que já não era dos mais
avançados. Enquanto no estado do Maranhão o governo propôs que os servidores
que recebem super-salários contribuíssem com uma alíquota de 20%, aqui no Rio
Grande do Norte Fátima recuou o teto da progressividade de 18 para 16%. Fátima
se negou a negociar pessoalmente junto ao Fórum dos Servidores Públicos
Estaduais, mas atendeu aos apelos dos setores mais abastados do funcionalismo
público, tais como procuradores, auditores fiscais e a elite administrativa do
Rio Grande do Norte.
Com estas medidas, Fátima vira as costas e renega seu
passado sindicalista. Passou a apelar aos anseios dos mais poderosos, como
forma de se manter no poder. E passa a se portar como o que de fato é, árbitra
do poder e patroa do funcionalismo público. É imprescindível defender o
imediato reconhecimento e concessão do aumento do salário mínimo a todos
servidores e servidoras. Necessário também contestar abertamente o teor da
reforma da previdência, que castiga os setores inativos enquanto responsáveis
da crise previdenciária, ao mesmo tempo demonstrando que existem outras
maneiras de elevar a arrecadação tributário do Estado, tais como: cobrar os maiores
devedores do Estado do RN; suspender o pagamento à OAS referente ao Arena das
Dunas e; o pagamento da dívida pública estadual, afim de empreender um processo
de auditoria.
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