quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Robinson Faria ataca novamente o Hospital da Mulher



Na manhã desta quinta-feira 22/09, profissionais e mães protestaram contra o desabastecimento do Hospital da Mulher. O governo já cortou água, comida, material de limpeza básico. E agora, autoriza a retirada de equipamentos cirúrgicos, berços e leitos infantis. O governo Robinson já tentou fechar a unidade duas vezes ano passado, mas não conseguiu: foi barrado por pressão da sociedade e da resistência de funcionários e pacientes. Agora, o plano é outro: desmontar e desabastecer o Hospital, até não sobrar coisa alguma.

As trabalhadoras e trabalhadores da unidade, bem como as mães que são pacientes do Hospital, compareceram em peso para protestar contra o desmonte disfarçado pelo governo Robinson Faria. Este é o segundo hospital mossoroense que entrou na mira do governo Robinson: o Hospital da Polícia Militar teve suas portas fechadas no início deste ano.

        
Os governos e os parlamentares corruptos aumentam seus próprios salários à custa do suor do povo pobre e trabalhador. Enquanto isso, cortam verbas da saúde, educação e dos direitos do povo. É necessária a construção de uma greve geral que coloque pra Fora Temer, Robinson Faria e todos eles, convocando eleições gerais já, com novas regras. Só assim poderemos barrar esta onda de ataques contra a saúde pública e nossos direitos, derrubar o ajuste fiscal e mostrar um novo horizonte para a classe trabalhadora de todo o Brasil.



quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Lixo hospitalar acumula no Tarcísio Maia

Sacos e mais sacos de lixo hospitalar se acumulam na área externa do Hospital Regional Tarcísio Maia. O mal cheiro se sente de longe. Há pelo menos duas semanas o lixo não é coletado. Dentre os resíduos, há material infectado, apresentando risco biológico, bem como instrumentos perfuro-cortantes. A aglomeração de lixo traz diversos riscos para os profissionais da saúde que lá trabalham, bem como para os usuários.
Esta situação já ocorreu em outros hospitais do estado, como no Ruy Pereira no mês passado. É reflexo do colapso financeiro promovido pelo governo Robinson, e do ajuste fiscal promovido pelo governo de Michel Temer. Com os cortes no orçamento e atrasos nos pagamentos, apenas a classe trabalhadora e o povo pobre pagam a conta dessa crise.
Exigimos que a direção do hospital e a SESAP tome providências pela retirada imediata do lixo hospitalar acumulado, bem como a regularização da coleta do mesmo.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Governo analisa demissão de 14 mil servidores estaduais

Governador Robinson Faria e o relator da Comissão Especial para corte de gastos, Cristiano Feitosa.
Fonte.


O governo Robinson faria instituiu uma Comissão Especial para apresentar, em 15 dias, uma série de medidas para cortar gastos com o funcionalismo público, reduzindo o número de servidores da ativa. A Comissão foi formada a partir do Decreto nº 26.344, publicado no Diário Oficial do Estado nesta sábado 10/09.

O relator da Comissão, Cristiano Feitosa, analisa o corte de 20% dos comissionados e a exoneração de cerca de 14 mil servidores – todos aqueles que ingressaram no serviço público estadual entre 1983 e 1988 estão ameaçados. 

O argumento utilizado é que o Estado estaria gastando demais e desrespeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal. O que ocorre, na verdade, é que os governos veem os investimentos em sociais em saúde, educação e no serviço público como um gasto que deve ser cortado. Esta é lógica do ajuste fiscal e da Lei de Responsabilidade Fiscal, que quer fazer a classe trabalhadora pagar pela crise.

A “responsabilidade fiscal” não impediu que Robinson Faria tivesse o maior aumento de salário de governador do país,um aumento de 100%, passando a receber 22 mil reais por mês. Nem que os deputados tenham aumentado seu rendimento também no ano passado, passando a receber 25 mil reais. Enquanto isso, servidores recebem salários atrasados por mais de sete meses, e o serviço público vai de mal a pior.

Isto porque a Lei de Responsabilidade e o Ajuste Fiscal são farsas, que tem como intuito sangrar o pouco do orçamento do Estado que vai para os trabalhadores, em forma de serviço público e direitos sociais, para remeter cada vez mais para um pequeno grupo de políticos e grandes empresários, para seu favorecimento pessoal. É cada dia mais necessário a construção de uma greve geral, que pare o Rio Grande do Norte e todo o país, para botar pra Fora Temer, Robinson, e esse Congresso corrupto  – e convocar Eleições Gerais Já. Somente assim é possível barrar esta onda de ataques contra o povo pobre e trabalhador deste país.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Calendário de pagamento:



Dia 06/09, servidores que recebem até R$ 2 mil
Dia 08/09, servidores que recebem R$ 2.001,00 até R$ 3 mil
Dia 10/09, servidores que recebem R$ 3.001,00 até R$ 4 mil
Dia 14/09, servidores que recebem R$ 4.001,00 até R$ 5 mil
Dia 17/09, servidores que recebem acima de R$ 5 mil

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/pagamento-do-estado-inicia-hoje-e-vai-ata-pra-ximo-dia-17/357015

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Hospitais públicos sem segurança após demissão em massa de vigilantes



Hospitais públicos de Mossoró e de todo o Rio Grande do Norte estão sem vigilância.  Situação ocorre após demissão em massa na Garra Vigilância, deixando centenas de trabalhadores da segurança desempregados em todo o estado. A insegurança paira entre profissionais e pacientes. No Hospital Regional Tarcísio Maia e Hemocentro, foram fechados todos os acessos, com exceção do portão principal. No Hospital da Mulher também não há mais segurança na entrada.

Esta situação teve origem na maneira que o governo Robinson trata os trabalhadores da sáude, principalmente os terceirizado. Os terceirizados não tem estabilidade no emprego nem direitos trabalhistas básicos, e por isso sofrem diversos abusos. Os vigilantes, além de passarem mais de três meses trabalhando sem receber salário, ainda foram demitidos emmassa e sem receber o que era devido. O governo decidiu realizar nova licitação, contratando a empresa Interfort em até 180 dias, mas isto não resolve a situação das centenas de vigilantes, pais e mães de família, que foram demitidos injustamente. É necessário defender os postos de trabalho e aceitar nenhum emprego a menos. 


O Sindsaúde expressa toda a solidariedade à luta dos vigilantes. Para garantir a segurança dos profissionais e usuários do SUS, é necessário se posicionar em defesa da categoria dos seguranças, defendendo que sejam readmitidos em seus postos de trabalhos, mantendo seus salários e benefícios, bem como o recebimento imediato de todos seus créditos trabalhistas.