Servidores municipais denunciam que não têm liberdade de escolha para fazer empréstimos
Servidores municipais denunciam o que chamam de "monopolização" para obtenção de empréstimos financeiros através de uma parceria firmada entre a Prefeitura de Mossoró e a empresa Margem. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do RN (Sindsaúde) - regional de Mossoró, os cerca de 5 mil trabalhadores da Prefeitura estão impedidos de contratar empréstimos na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Bradesco onde os juros são menos abusivos.
Segundo Conceição Rodrigues, diretora da entidade sindical, a Prefeitura só está liberando as transações através da financeira Margem, monopolizando o serviço de financiamento consignado. "Ao tentar solicitar os empréstimos tanto na Secretaria de Administração como também no posto situado na Secretaria da Cidadania, os servidores estão sendo comunicados da decisão. Todos os agentes comunitários de saúde, os primeiros a serem barrados, estão indignados com a medida da Prefeitura. Essa nova prestadora tem juros acima dos valores cobrados pelos bancos. Além disso, perdemos o direito de escolher os financiamentos que oferecem mais vantagens para o trabalhador", desabafa a diretora. Por exemplo, as taxas de juros do empréstimo consignado no Bradesco variam de 1,3 a 2,3%, já na financeira Margem, credenciada pela Prefeitura, o juro mensal é a partir 1,7% até 2,5%, de acordo com o prazo de pagamento.
Para o diretor-geral do Sindsaúde, João Morais, a medida precisa ser investigada. Por isso, o representante da categoria enviou um ofício a Manoel Bizerra, secretário de Administração e Gestão de Pessoas, solicitando uma audiência com o objetivo de debater a decisão da Prefeitura. "Se continuar assim vamos acionar o Ministério Público, pois em vez de proporcionar melhorias estão trazendo prejuízos para os servidores, isso é um retrocesso", revela João Morais.
Segundo Conceição Rodrigues, diretora da entidade sindical, a Prefeitura só está liberando as transações através da financeira Margem, monopolizando o serviço de financiamento consignado. "Ao tentar solicitar os empréstimos tanto na Secretaria de Administração como também no posto situado na Secretaria da Cidadania, os servidores estão sendo comunicados da decisão. Todos os agentes comunitários de saúde, os primeiros a serem barrados, estão indignados com a medida da Prefeitura. Essa nova prestadora tem juros acima dos valores cobrados pelos bancos. Além disso, perdemos o direito de escolher os financiamentos que oferecem mais vantagens para o trabalhador", desabafa a diretora. Por exemplo, as taxas de juros do empréstimo consignado no Bradesco variam de 1,3 a 2,3%, já na financeira Margem, credenciada pela Prefeitura, o juro mensal é a partir 1,7% até 2,5%, de acordo com o prazo de pagamento.
Para o diretor-geral do Sindsaúde, João Morais, a medida precisa ser investigada. Por isso, o representante da categoria enviou um ofício a Manoel Bizerra, secretário de Administração e Gestão de Pessoas, solicitando uma audiência com o objetivo de debater a decisão da Prefeitura. "Se continuar assim vamos acionar o Ministério Público, pois em vez de proporcionar melhorias estão trazendo prejuízos para os servidores, isso é um retrocesso", revela João Morais.
Fonte: O Mossoroense - 26/08/2010
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