segunda-feira, 10 de setembro de 2012

No Rio Grande do Norte...

CAOS NA SAÚDE CONTINUA!

Rosalba mentiu. Há dois meses, a governadora decretou situação de calamidade na saúde do RN para resolver os problemas do setor. Mas até agora nada mudou. Faltam leitos, medicamentos e insumos.

No dia 4 de julho, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) decretou situação de calamidade na saúde pública do Rio Grande do Norte. Dois meses depois, praticamente nada mudou nos hospitais do estado. O caos continua e os problemas não foram resolvidos, a exemplo da falta de leitos, medicamentos e insumos. Além disso, o decreto é usado para suspender férias e licenças prêmio.

A maioria dos pacientes permanece em macas nos corredores, esperando vagas de UTI's e sem tratamento digno. O tal “Plano de Enfrentamento para os Serviços de Urgência e Emergência do RN” não saiu do discurso.

A situação mostra o completo desrespeito da governadora pela vida da população. Em Mossoró, o número de leitos é baixíssimo e não atende as necessidades do município e cidades vizinhas. As unidades de saúde também sofrem sem medicamentos.

Em Natal, no Walfredo Gurgel, o maior hospital do estado, pacientes são entubados nos corredores e sem receber sedativos. Nos demais hospitais, é comum a falta de esparadrapos e reagentes para exames laboratoriais, por exemplo.

“Rosalba é a calamidade!”

Para o Sindsaúde de Mossoró, o decreto não surtiu efeito porque o Governo Rosalba é a própria calamidade. “Faltam remédios, profissionais e muitos leitos. As pessoas reclamam da demora no atendimento. Muitas só conseguem marcar exames após um ou dois anos. Rosalba é a calamidade.”, diz João Morais, diretor do sindicato.

Dinheiro tem, mas para onde ele vai? Segundo o Tribunal de Contas do Estado, o governo investiu 35% menos em saúde do que em publicidade em 2011. Foram R$ 11.076.834,92 para a saúde, e R$ 16.851.590,51 para publicidade. O Portal da Transparência diz mais. Em 18 meses de governo, Rosalba teve uma receita superior a R$ 12 bilhões. Uma média de R$ 700 milhões por mês ou R$ 23 milhões por dia.

Enquanto isso, a maioria da direção estadual do Sindsaúde (Natal) não mobiliza a categoria para a luta.

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