sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Deu na Imprensa

Servidores estaduais da saúde fazem manifestação em frente ao HRTM

Os servidores estaduais da saúde realizaram uma manifestação na manhã de ontem, em frente ao Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) para pressionar o Governo do Estado a cumprir o acordo da última greve realizada pela categoria. Segundo João Morais, coordenador regional do Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), um dos pontos é a mudança de internível dos trabalhadores.

"Essa mudança significa 3% de reajuste para os servidores. O acordo previa o pagamento em março para o nível elementar, em abril para o nível médio e em maio para o nível superior. A administração estadual agora diz que foi agosto ou setembro. O problema é que essa mudança deveria ter sido enviada para a Assembleia Legislativa, que entra em recesso hoje (ontem). Dessa forma, não tem mais como ser feito o cumprimento do acordo", esclarece o sindicalista.

Outro ponto do acordo era referente à correção salarial dos aposentados prevista para o mês de janeiro. "O governo já disse que não tem como pagar. Além disso, a comissão composta por servidores, sindicato e Executivo estadual para rever o Plano de Carreira da categoria também não avançou, nem foi enviado projeto para a Assembleia", destaca.

Na ocasião do ato público, os familiares de pacientes também denunciaram a precariedade da saúde no Estado, como a falta de medicamentos no HRTM. "O governo tem dinheiro para a Copa, mas não tem dinheiro para a saúde. Exemplo disso são as reformas dos hospitais Walfredo Gurgel, em Natal, e o Tarcísio Maia, em Mossoró, que já deveriam ter sido concluídas, mas ainda se arrastam sem prazo para conclusão", complementa João Morais.

Apesar dos problemas, os servidores estaduais da saúde lotados em Mossoró não aderiam à greve iniciada em Natal nesta semana. "Temos os mesmos problemas de Natal. No entanto, temos poucos servidores. Dessa forma, uma greve aqui traria prejuízos enormes para a população, que já é desassistida. Não descartamos essa possibilidade, mas a greve não será iniciada nesse momento", conclui o coordenador.

Fonte: O Mossoroense – 13/12/2013

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