O Brasil que Lula não mudou
Pesquisa do IBGE mostra que o país não passou por grandes transformações durante o governo do PT e de Lula
Pesquisa do IBGE mostra que o país não passou por grandes transformações durante o governo do PT e de Lula
Quando se fala que o PSDB e o PT são iguais, não se está dizendo nenhuma mentira. Em oito anos de governo, Lula não mudou em quase nada a realidade do povo brasileiro. O país continua com os mesmos problemas sociais que existiam na época de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e os índices ainda são vergonhosos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na última quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que o Brasil pouco evoluiu no combate ao desemprego e ao analfabetismo, por exemplo.
Emprego
Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego voltou a subir em 2009. No ano passado, 8,4 milhões de pessoas não tinham emprego, o que significa 8,3% da população economicamente ativa. Em 2008, o número era de 7,1%. Assim, o desemprego registrou crescimento de 18,5% em relação a 2008. As maiores taxas de desemprego estão nas regiões Nordeste e Sudeste, ambas com 8,9%.
Os mais atingidos continuam sendo os jovens. A maior parte dos que estavam à procura de emprego tinha entre 16 e 24 anos. Do total de desempregados, 42,2% tinham entre 16 e 24 anos. A parcela entre 15 e 17 anos registrou o pior desempenho, passando de uma taxa de desemprego de 20,6%, em 2008, para 23,4% em 2009.
A pesquisa do IBGE também mostrou que a desigualdade entre homens e mulheres ainda segue forte no mercado de trabalho, mesmo elas sendo a maioria da população em idade ativa (51,3%) e possuindo em média um ano a mais de estudo que eles. De acordo com os dados da Pnad, o rendimento médio mensal dos homens era mais de um terço superior ao das mulheres no ano passado: eles com R$ 1.171, e elas com R$ 786. Isso mostra que, em 2009, o ganho mensal das trabalhadoras era equivalente a 67,1% do rendimento dos homens. Além disso, entre as pessoas desempregadas, as mulheres são a maioria, com 58,3% do total.
Os mais atingidos continuam sendo os jovens. A maior parte dos que estavam à procura de emprego tinha entre 16 e 24 anos. Do total de desempregados, 42,2% tinham entre 16 e 24 anos. A parcela entre 15 e 17 anos registrou o pior desempenho, passando de uma taxa de desemprego de 20,6%, em 2008, para 23,4% em 2009.
A pesquisa do IBGE também mostrou que a desigualdade entre homens e mulheres ainda segue forte no mercado de trabalho, mesmo elas sendo a maioria da população em idade ativa (51,3%) e possuindo em média um ano a mais de estudo que eles. De acordo com os dados da Pnad, o rendimento médio mensal dos homens era mais de um terço superior ao das mulheres no ano passado: eles com R$ 1.171, e elas com R$ 786. Isso mostra que, em 2009, o ganho mensal das trabalhadoras era equivalente a 67,1% do rendimento dos homens. Além disso, entre as pessoas desempregadas, as mulheres são a maioria, com 58,3% do total.
Analfabetismo
Os índices de analfabetismo também são muito preocupantes. Em dois anos, a taxa de pessoas que não sabem ler e escrever recuou apenas 0,7%. O Brasil ainda possui 14,1 milhões de analfabetos, o que representa 9,7% da população com 15 anos ou mais. A região Nordeste concentra o maior número de analfabetos, são 7,3 milhões de pessoas que não conseguem nem mesmo assinar o próprio nome.
Ainda segundo a Pnad, o analfabetismo funcional no Brasil atinge cerca de 20% da população com 15 anos ou mais. São pessoas que sabem apenas assinar o nome, mas não leem nem escrevem. Para se ter uma ideia do atraso que vive a educação no país, o número de analfabetos é mais que o dobro do que o de universitários. São 6,5 milhões de alunos nas faculdades, contra 14,1 milhões de pessoas que não sabem ler. Além disso, dos estudantes universitários, apenas 1,5 milhão está em universidades públicas.
Aliado aos índices de desemprego e analfabetismo, está também o inacreditável número de 52 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Como se pode ver, o Brasil de Lula é o mesmo de FHC. Em 16 anos no comando do país, PT e PSDB só fizeram manter a situação de miséria e atraso dos trabalhadores. Entretanto, o mesmo não se pode dizer de empresários e banqueiros, que como diz o próprio presidente Lula: "nunca ganharam tanto dinheiro como estão ganhando no meu governo.".
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