Servidores e pacientes do Rafael Fernandes promovem ato contra desativação da unidade
Diante da notícia de um possível fechamento do Hospital Regional Rafael Fernandes, servidores e pacientes realizaram ontem, 13, um ato em prol do hospital. O Rafael Fernandes é a única unidade hospitalar de referência no tratamento e acolhimento de pessoas com doenças infectocontagiosas na região Oeste.
A mobilização coordenada pela direção local do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN) reuniu membros da entidade de apoio aos portadores do vírus da Aids, o Grupo Aprendendo a Viver Positivamente (GAV +).
Na ocasião, o diretor regional do Sindsaúde, João Morais, disse que em visita na última quinta-feira, 12, a subsecretária da Saúde, Dorinha Burlamaqui, recuou em relação às declarações dadas à imprensa sobre o fechamento do Hospital Rafael Fernandes. "Ela disse que foi um mal-entendido, que se expressou mal à imprensa, ou seja, recuou. Mas estamos atentos, não deixaremos que ocorra a desativação do Hospital Rafael Fernandes", declara o sindicalista.
Atualmente o hospital tem mais de 22 pacientes internados, além de uma média mensal de 600 atendimentos a pacientes soropositivos, 800 de hanseníase, 130 de hepatite C e 93 de doença de Chagas.
Com a possível desativação do Hospital Rafael Fernandes, os pacientes temem serem transferidos para unidades especializadas em Natal. A soropositiva Maria Auxiliadora de Almeida conta que muitos pacientes de comunidades rurais e de outras cidades da região já sofrem com os transtornos do deslocamento para Mossoró e caso o hospital seja fechado, as dificuldades irão aumentar.
"Quem tem essa patologia já sofre muito com preconceito e no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) não vão querer nos atender. E Natal não tem como atender essa demanda daqui e o deslocamento iria prejudicar muito nosso tratamento. Passei um período internada lá pude constatar a realidade. Já no Rafael Fernandes recebemos um atendimento digno", revela a paciente.
Com quase 40 anos de funcionamento, o Hospital Rafael Fernandes recebeu recentemente do Ministério da Saúde (MS) o selo prata de Qualidade em atendimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Aids.
A mobilização coordenada pela direção local do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN) reuniu membros da entidade de apoio aos portadores do vírus da Aids, o Grupo Aprendendo a Viver Positivamente (GAV +).
Na ocasião, o diretor regional do Sindsaúde, João Morais, disse que em visita na última quinta-feira, 12, a subsecretária da Saúde, Dorinha Burlamaqui, recuou em relação às declarações dadas à imprensa sobre o fechamento do Hospital Rafael Fernandes. "Ela disse que foi um mal-entendido, que se expressou mal à imprensa, ou seja, recuou. Mas estamos atentos, não deixaremos que ocorra a desativação do Hospital Rafael Fernandes", declara o sindicalista.
Atualmente o hospital tem mais de 22 pacientes internados, além de uma média mensal de 600 atendimentos a pacientes soropositivos, 800 de hanseníase, 130 de hepatite C e 93 de doença de Chagas.
Com a possível desativação do Hospital Rafael Fernandes, os pacientes temem serem transferidos para unidades especializadas em Natal. A soropositiva Maria Auxiliadora de Almeida conta que muitos pacientes de comunidades rurais e de outras cidades da região já sofrem com os transtornos do deslocamento para Mossoró e caso o hospital seja fechado, as dificuldades irão aumentar.
"Quem tem essa patologia já sofre muito com preconceito e no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) não vão querer nos atender. E Natal não tem como atender essa demanda daqui e o deslocamento iria prejudicar muito nosso tratamento. Passei um período internada lá pude constatar a realidade. Já no Rafael Fernandes recebemos um atendimento digno", revela a paciente.
Com quase 40 anos de funcionamento, o Hospital Rafael Fernandes recebeu recentemente do Ministério da Saúde (MS) o selo prata de Qualidade em atendimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Aids.
Fonte: O Mossoroense
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