Sindsaúde cobra satisfação das autoridades em relação à paralisação das obras no Hospital Rafael Fernandes
O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do Rio Grande do Norte (Sindsaúde) realizou ontem (24), às 9h, um ato público em frente ao Hospital Rafael Fernandes, com o objetivo de mobilizar a sociedade e cobrar das autoridades responsáveis informações sobre a não-continuidade dos serviços e a demora na conclusão da obra, antiga necessidade da unidade hospitalar.
O coordenador da Regional de Mossoró do Sindsaúde, João Morais, conta que a reforma começou, mas está paralisada desde o ano passado. "No ano anterior sofremos ameaça de fechar a unidade hospitalar, no entanto, surgiu a proposta de reforma para o hospital continuar oferecendo o serviço a seus pacientes e, consequentemente, não prejudicá-los. No entanto, os pacientes estão com um problema ainda maior, que é a falta de estrutura para atendê-los", destaca João.
De acordo com a técnica em enfermagem Francisca Câmara, a situação do hospital é bastante preocupante, pois, além da falta de estrutura para atender os pacientes, existe também o problema de remanejamento de funcionários.
"Por não ter espaço suficiente para atender a todos, os pacientes ficam todos juntos em um espaço pequeno, correndo risco de contraírem outras doenças, uma vez que o hospital recebe pessoas com doenças infectocontagiosas e muitos chegam aqui com a imunidade baixa, ficando mais propícios a outras enfermidades. Além disso, a Secretaria de Saúde diz que terá que remanejar alguns funcionários daqui para o Hospital Regional Tarcísio Maia, já que eles alegam que aqui existe um inchaço de profissionais", enfatiza a técnica.
Os pacientes estão bastante preocupados com a situação, pois este é o único hospital que oferece tratamento a doenças infectocontagiosas para os moradores de Mossoró e regiões circunvizinhas.
"O Hospital Rafael sempre foi uma referência em sua área, nós pacientes não sabemos o que fazer, pois caso a unidade hospitalar feche, onde seremos atendidos? Pois apenas aqui conseguimos nos consultar com um infectologista, já fui a hospitais como o Tarcísio Maia e a UPA do Alto São Manoel, mas eles sempre terminam nos encaminhando para o Rafael Fernandes", desabafou a paciente Maria Auxiliadora.
O ato público de ontem reuniu servidores e a direção do sindicato, contando com a utilização de carro de som e faixas. "A intenção é mostrar à sociedade que a obra foi iniciada e que, além de não ser concluída, está completamente paralisada, sem a presença de nenhum trabalhador na obra", reforça João Morais.
O hospital atende às terças e sextas-feiras. No ano passado, foram atendidos por volta de 10.165 pessoas, com os mais variados quadros clínicos, entre eles, tuberculose, leishmaniose visceral e portadores do vírus HIV.
Fonte: O Mossoroense - 25/02/2012
O coordenador da Regional de Mossoró do Sindsaúde, João Morais, conta que a reforma começou, mas está paralisada desde o ano passado. "No ano anterior sofremos ameaça de fechar a unidade hospitalar, no entanto, surgiu a proposta de reforma para o hospital continuar oferecendo o serviço a seus pacientes e, consequentemente, não prejudicá-los. No entanto, os pacientes estão com um problema ainda maior, que é a falta de estrutura para atendê-los", destaca João.
De acordo com a técnica em enfermagem Francisca Câmara, a situação do hospital é bastante preocupante, pois, além da falta de estrutura para atender os pacientes, existe também o problema de remanejamento de funcionários.
"Por não ter espaço suficiente para atender a todos, os pacientes ficam todos juntos em um espaço pequeno, correndo risco de contraírem outras doenças, uma vez que o hospital recebe pessoas com doenças infectocontagiosas e muitos chegam aqui com a imunidade baixa, ficando mais propícios a outras enfermidades. Além disso, a Secretaria de Saúde diz que terá que remanejar alguns funcionários daqui para o Hospital Regional Tarcísio Maia, já que eles alegam que aqui existe um inchaço de profissionais", enfatiza a técnica.
Os pacientes estão bastante preocupados com a situação, pois este é o único hospital que oferece tratamento a doenças infectocontagiosas para os moradores de Mossoró e regiões circunvizinhas.
"O Hospital Rafael sempre foi uma referência em sua área, nós pacientes não sabemos o que fazer, pois caso a unidade hospitalar feche, onde seremos atendidos? Pois apenas aqui conseguimos nos consultar com um infectologista, já fui a hospitais como o Tarcísio Maia e a UPA do Alto São Manoel, mas eles sempre terminam nos encaminhando para o Rafael Fernandes", desabafou a paciente Maria Auxiliadora.
O ato público de ontem reuniu servidores e a direção do sindicato, contando com a utilização de carro de som e faixas. "A intenção é mostrar à sociedade que a obra foi iniciada e que, além de não ser concluída, está completamente paralisada, sem a presença de nenhum trabalhador na obra", reforça João Morais.
O hospital atende às terças e sextas-feiras. No ano passado, foram atendidos por volta de 10.165 pessoas, com os mais variados quadros clínicos, entre eles, tuberculose, leishmaniose visceral e portadores do vírus HIV.
Fonte: O Mossoroense - 25/02/2012
Profissionais da saúde realizam mobilização
Ação foi para chamar a atenção do Governo do Estado para concluir a obra que está inacabada
Ação foi para chamar a atenção do Governo do Estado para concluir a obra que está inacabada
Servidores do Hospital Regional Rafael Fernandes (HRRF) realizaram na manhã de ontem uma mobilização em frente ao hospital para reivindicar o não fechamento da referida unidade e a retomada de uma reforma que foi iniciada no ano passado e paralisada antes de ser concluída.
De acordo com João Morais, diretor da Regional de Mossoró do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do Rio Grande do Norte (SINDISAÚDE), a manifestação foi feita como forma de protestar contra o Governo do Estado que trata com descaso a estrutura, servidores e pacientes do hospital.
De acordo com João Morais, diretor da Regional de Mossoró do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do Rio Grande do Norte (SINDISAÚDE), a manifestação foi feita como forma de protestar contra o Governo do Estado que trata com descaso a estrutura, servidores e pacientes do hospital.
Ele conta que em meados de maio de 2011, uma reforma foi iniciada e tinha previsão para ser concluída em 240 dias, mas em novembro ela foi paralisada, mesmo sem estar finalizada. "Por conta dessa obra inacabada o atendimento no hospital não tem sido feito com a qualidade que costuma ser. Os servidores têm feito a parte deles, mas as condições de trabalho não são boas", declara.
Para Maria Lúcia Bessa, diretora da unidade hospitalar, os servidores do hospital que participaram da mobilização e os representantes do Sindisaúde foram extremamente precipitados em fazer a mobilização e principalmente por alegar receio do hospital fechar e da obra não ser concluída. Ela garante que o objetivo da governadora é aumentar a quantidade de hospitais e ampliar a estrutura daqueles já existentes, e não fechá-los.
"Fiquei surpresa quando cheguei ao hospital pela manhã e vi aquela mobilização. Essa história do hospital fechar não tem o menor fundamento. Não sei de onde os sindicatos e os servidores tiraram essa conversa. Garanto que o hospital não vai fechar, pelo contrário ele vai ser ampliado", declarou.
A diretora ainda afirma que o Hospital Rafael Fernandes é um local de referência em tratamento de doenças infectocontagiosas e as obras serão retomadas na próxima semana. "O Governo do Estado estava esperando abrir o orçamento deste ano para iniciar a reforma. Na próxima semana as obras que foram paralisadas em 2011 serão retomadas. A população e os pacientes podem ficar tranquilos que o hospital não vai fechar", finaliza.
Fonte: Gazeta do Oeste - 25/02/2012
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