Agentes comunitários de saúde fazem parada de 24h por salários dignos e melhores condições de trabalho
Os agentes comunitários de saúde realizam parada de 24 horas, hoje, em defesa do cumprimento de reivindicações da categoria. O movimento segue decisão tomada em assembleia no último dia 9. Com a paralisação, domicílios de Mossoró não vão receber a visita de equipes responsáveis por orientar a população para prevenir e tratar diversas doenças.
Segundo o presidente da Coordenadoria Regional de Mossoró do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde), João Morais, os agentes reivindicam pagamento de gratificação correspondente a 50% do salário-base, como recebem outros profissionais da área de saúde da família. Segundo ele, é uma questão de isonomia.
"Essa gratificação é paga para técnicos de enfermagem, ACD (Atendente de Consultório Dentário), enfermeiros. Só quem não recebe são os agentes comunitários de saúde", justifica Morais, que defende aprovação de aditivo no Plano de Cargos, Carreira e Salários para regulamentar o pagamento de gratificação aos agentes comunitários de saúde.
Outra reivindicação da categoria é o retorno do fornecimento de protetor solar aos trabalhadores, necessidade para prevenção de doenças de pele, porque trabalham sob sol forte nas visitas aos bairros. Segundo João Morais, o protetor solar não é fornecido aos profissionais desde outubro do ano passado, colocando em risco a saúde deles.
Os agentes também pleiteiam recebimento de verba encaminhada pelo Ministério da Saúde à prefeitura correspondente a adicional de final de ano, no valor de R$ 750 para cada agente (valor referente a 2011). A categoria entende que a verba é para ser rateada entre os trabalhadores, viabilizando uma espécie de décimo quarto salário.
Porém, a Prefeitura de Mossoró, segundo o Sindsaúde, entende que o dinheiro deve ser aplicado em custeio. "Mas, há prefeituras que repassam aos agentes, como a de Areia Branca", conta João Morais, defendendo que Mossoró poderia fazer o mesmo para valorizar os seus agentes comunitários de saúde.
"Também reivindicamos pagamento de insalubridade aos agentes novatos, que estão sem receber, e convocação de aprovados no concurso público para reforçar o quadro, diminuir a sobrecarga de trabalho e prestar um serviço ainda melhor à população", diz o sindicalista, acrescentando que o conjunto de reivindicações já foi encaminhado à prefeitura.
Anteontem, uma comissão de servidores foi recebida pelo gerente executivo da Saúde, Benjamim Bento. Segundo João Morais, essa audiência vinha sendo buscada desde outubro de 2011. Como não havia resposta, a categoria decidiu a paralisação hoje. "Como não existia tempo hábil para outra assembleia, a parada está mantida", explica o sindicalista.
Ele comemora o fato de ter começado o diálogo com a prefeitura informando que o gerente Benjamim Bento marcou audiência para dar resposta aos pleitos da categoria no dia 4 de abril, às 14h, na sede da Gerência de Saúde. Como parte da programação do movimento de hoje, os agentes comunitários de saúde realizam assembleia às 9h, na sede do Sindsaúde.
Segundo o presidente da Coordenadoria Regional de Mossoró do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde), João Morais, os agentes reivindicam pagamento de gratificação correspondente a 50% do salário-base, como recebem outros profissionais da área de saúde da família. Segundo ele, é uma questão de isonomia.
"Essa gratificação é paga para técnicos de enfermagem, ACD (Atendente de Consultório Dentário), enfermeiros. Só quem não recebe são os agentes comunitários de saúde", justifica Morais, que defende aprovação de aditivo no Plano de Cargos, Carreira e Salários para regulamentar o pagamento de gratificação aos agentes comunitários de saúde.
Outra reivindicação da categoria é o retorno do fornecimento de protetor solar aos trabalhadores, necessidade para prevenção de doenças de pele, porque trabalham sob sol forte nas visitas aos bairros. Segundo João Morais, o protetor solar não é fornecido aos profissionais desde outubro do ano passado, colocando em risco a saúde deles.
Os agentes também pleiteiam recebimento de verba encaminhada pelo Ministério da Saúde à prefeitura correspondente a adicional de final de ano, no valor de R$ 750 para cada agente (valor referente a 2011). A categoria entende que a verba é para ser rateada entre os trabalhadores, viabilizando uma espécie de décimo quarto salário.
Porém, a Prefeitura de Mossoró, segundo o Sindsaúde, entende que o dinheiro deve ser aplicado em custeio. "Mas, há prefeituras que repassam aos agentes, como a de Areia Branca", conta João Morais, defendendo que Mossoró poderia fazer o mesmo para valorizar os seus agentes comunitários de saúde.
"Também reivindicamos pagamento de insalubridade aos agentes novatos, que estão sem receber, e convocação de aprovados no concurso público para reforçar o quadro, diminuir a sobrecarga de trabalho e prestar um serviço ainda melhor à população", diz o sindicalista, acrescentando que o conjunto de reivindicações já foi encaminhado à prefeitura.
Anteontem, uma comissão de servidores foi recebida pelo gerente executivo da Saúde, Benjamim Bento. Segundo João Morais, essa audiência vinha sendo buscada desde outubro de 2011. Como não havia resposta, a categoria decidiu a paralisação hoje. "Como não existia tempo hábil para outra assembleia, a parada está mantida", explica o sindicalista.
Ele comemora o fato de ter começado o diálogo com a prefeitura informando que o gerente Benjamim Bento marcou audiência para dar resposta aos pleitos da categoria no dia 4 de abril, às 14h, na sede da Gerência de Saúde. Como parte da programação do movimento de hoje, os agentes comunitários de saúde realizam assembleia às 9h, na sede do Sindsaúde.
Fonte: O Mossoroense - 22/03/2012
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