AGORA É GREVE!
No dia 20 de março, o Sindsaúde Regional de Mossoró realizou, na sede do sindicato, uma assembleia dos servidores estaduais da saúde. Os trabalhadores decidiram construir a greve estadual da saúde a partir do dia 2 de abril, realizar uma caravana de Mossoró a Natal na mesma data e reuniões por locais de trabalho para mobilizar a categoria.
Para a direção da Regional de Mossoró, a greve é muito importante para fortalecer a Campanha Salarial 2012 e forçar o governo de Rosalba Ciarlini (DEM) a negociar. “Não iremos medir esforços para construir essa greve contra a intransigência da governadora e em defesa da saúde. Vamos lutar muito para mobilizar as categorias.”, garantiu João Morais, diretor do Sindsaúde de Mossoró.
No dia 15 de fevereiro, houve uma assembleia estadual do Sindsaúde/RN, em Natal. A Oposição CSP-Conlutas, da qual Mossoró faz parte, apresentou uma proposta para a Campanha Salarial 2012. Lutar para que servidores conquistem o mesmo acordo dos médicos: aumento no percentual da jornada especial de 100% para todos e aumento de 100% na GAE, incorporando no salário-base. Após o debate, a assembleia votou por unanimidade nesta proposta.
Os principais pontos da pauta aprovada foram o reajuste de 14% sobre o salário base; aumento do percentual do cálculo da Jornada Especial para 100% sobre o salário base e de 100% da GAE para todos os servidores; incorporação da Jornada Especial e GAE ao salário-base; implantação da tabela de qualificação; adicional de insalubridade dos servidores que perderam; convocação dos concursados; condições de trabalho; não à terceirização do Hospital da Mulher de Mossoró, etc.
Por fim, a assembleia aprovou indicativo de greve para 16 de março.
Golpe da Direção Estadual
Para a surpresa de todos, a maioria da direção do Sindsaúde, ao invés de construir a greve nas unidades de saúde e aprovar o indicativo de greve na assembleia do dia 16 de março, trouxe uma proposta para rebaixar a pauta anterior, retirando o reajuste da jornada especial e da GAE antes de incorporar ao salário-base.
O argumento utilizado foi o de que não houve reajuste de 100% na Gratificação por Desempenho de Atividades de Alta Complexidade para os médicos em 2010 e que esta foi incorporada sem reajuste. Outro argumento foi o de que seria difícil o governo aceitar tal proposta. A assembleia, por maioria, aprovou o rebaixamento da pauta.
Isso mostra que, mesmo antes de o governo negar a proposta, a maioria da direção do sindicato diz que é impossível. A direção não aposta na luta e não se dispõe a mobilizar os servidores para exigir do governo o mesmo das outras categorias da saúde.
Mesmo com a pauta rebaixada, é hora de arregaçar as mangas e fazer a greve a partir de 2 de abril. Para isso, é necessário que a diretoria estadual do Sindsaúde vá até os servidores para construir a greve. Colar cartazes na unidades de saúde é pouco. É preciso formar comandos de greve por local de trabalho e fazer uma grande greve neste ano, pois só a luta muda a vida.
Para a direção da Regional de Mossoró, a greve é muito importante para fortalecer a Campanha Salarial 2012 e forçar o governo de Rosalba Ciarlini (DEM) a negociar. “Não iremos medir esforços para construir essa greve contra a intransigência da governadora e em defesa da saúde. Vamos lutar muito para mobilizar as categorias.”, garantiu João Morais, diretor do Sindsaúde de Mossoró.
No dia 15 de fevereiro, houve uma assembleia estadual do Sindsaúde/RN, em Natal. A Oposição CSP-Conlutas, da qual Mossoró faz parte, apresentou uma proposta para a Campanha Salarial 2012. Lutar para que servidores conquistem o mesmo acordo dos médicos: aumento no percentual da jornada especial de 100% para todos e aumento de 100% na GAE, incorporando no salário-base. Após o debate, a assembleia votou por unanimidade nesta proposta.
Os principais pontos da pauta aprovada foram o reajuste de 14% sobre o salário base; aumento do percentual do cálculo da Jornada Especial para 100% sobre o salário base e de 100% da GAE para todos os servidores; incorporação da Jornada Especial e GAE ao salário-base; implantação da tabela de qualificação; adicional de insalubridade dos servidores que perderam; convocação dos concursados; condições de trabalho; não à terceirização do Hospital da Mulher de Mossoró, etc.
Por fim, a assembleia aprovou indicativo de greve para 16 de março.
Golpe da Direção Estadual
Para a surpresa de todos, a maioria da direção do Sindsaúde, ao invés de construir a greve nas unidades de saúde e aprovar o indicativo de greve na assembleia do dia 16 de março, trouxe uma proposta para rebaixar a pauta anterior, retirando o reajuste da jornada especial e da GAE antes de incorporar ao salário-base.
O argumento utilizado foi o de que não houve reajuste de 100% na Gratificação por Desempenho de Atividades de Alta Complexidade para os médicos em 2010 e que esta foi incorporada sem reajuste. Outro argumento foi o de que seria difícil o governo aceitar tal proposta. A assembleia, por maioria, aprovou o rebaixamento da pauta.
Isso mostra que, mesmo antes de o governo negar a proposta, a maioria da direção do sindicato diz que é impossível. A direção não aposta na luta e não se dispõe a mobilizar os servidores para exigir do governo o mesmo das outras categorias da saúde.
Mesmo com a pauta rebaixada, é hora de arregaçar as mangas e fazer a greve a partir de 2 de abril. Para isso, é necessário que a diretoria estadual do Sindsaúde vá até os servidores para construir a greve. Colar cartazes na unidades de saúde é pouco. É preciso formar comandos de greve por local de trabalho e fazer uma grande greve neste ano, pois só a luta muda a vida.
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