sábado, 6 de abril de 2019

Sindsaúde promove palestra sobre Reforma da Previdência em Pau dos Ferros

Debate ocorreu no auditório da VI URSAP e contou com a participação do advogado trabalhista Taiguara Fontes, da servidora do INSS e diretora do Sindprevs/RN, Meirice Fernandes, bem como do representante da CSP-Conlutas Dario Barbosa

Na manhã desta sexta-feira 05 de abril ocorreu uma palestra sobre a Reforma da Previdência de Bolsonaro promovida pelo Sindsaúde - Regional de Pau dos Ferros em conjunto com o Sindprevs/RN - núcleo regional de Mossoró. O debate ocorreu no auditório da VI Regional de Saúde - URSAP.

Iniciou a exposição o advogado trabalhista Taiguara Fontes. Na ocasião, o mesmo expôs números obtidos a partir da Comissão Parlamentar de Inquérito da Reforma da Previdência, que por sua vez traz como resultado a negação do discurso do déficit. Aproveitou, ainda, para criticar o mecanismo de Desvinculação de Receitas da União - DRU: "se existe um único ponto possível de ser reformado, é a extinção das DRUs" - defende.

A segunda pessoa a falar foi a servidora do INSS Pau dos Ferros e diretora do Sindprevs/RN - núcleo regional de Mossoró - Meirice Fernandes. Meirice apontou a contradição entre o discurso do déficit, e aproveitou a deixa para questionar "como o governo pode alegar déficit se ele desconta 30% das verbas da seguridade social todo ano? Na verdade, a previdência é superavitária." esclareceu. A diretora do Sindprevs/RN ainda criticou o sistema de capitalização proposto por Guedes/Bolsonaro, em que as contribuições patronais deixariam de ser obrigatórias e passariam a ser facultativas.

Por fim, falou Dário Barbosa, representando a CSP-Conlutas. Dario taxou a campanha pró-reforma da como um "assassinato da verdade". Comparou, ainda, a proposta de reforma da previdência proposta por Bolsonaro para trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos com o "plano de cargos e carreiras" concedido como um privilégio do governo Bolsonaro para os militares.

Edneudo, coordenador regional do Sindsaude Pau dos Ferros, concluiu expondo as "maldades" da Reforma, como o tempo mínimo de contribuição, e a idade mínima de 62 anos pra mulheres e 65 para homens. Por fim, agradeceu aos presentes, e abriu as falas para aquelas pessoas que porventura tivessem dúvidas ou quisessem manifestar-se.

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