Professores e funcionários aprovam continuidade da greve em São Gonçalo
Na manhã do dia 16, os trabalhaodores da educação de São Gonçalo do Amarante/RN decidiram, em assembleia, continuar a greve contra as péssimas condições de trabalho e os baixos salários na rede municipal de ensino. A proposta da prefeitura, apresentada no dia anterior pelo Procurador Geral do Município, Leonardo Galvão, foi rejeitada pela categoria por não atender as necessidades das comunidades e de professores e funionários.
A prefeitura ofereceu apenas 4,5% de reajuste para a categoria e prometeu, em dez dias úteis, apresentar um roteiro das escolas a serem reformadas. Para a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte/RN) - Núcleo de São Gonçalo, a proposta da prefeitura é um desrespeito aos pais, alunos e profissionais da educação do município.
"O magistério recebe hoje o salário inicial de R$ 712,00, quando deveria receber na verdade R$ 768,00. O pessoal do nível superior está recebendo R$ 925,00, mas o piso deveria ser de R$ 999,00. Isso é um absurdo. A prefeitura não cumpre nem o Piso.", denunciou a diretora do Sinte, Cristiane Nunes.
"Do jeito que está, não há condições de trabalho. Falta de tudo nas escolas e a estrutura está caindo aos pedaços. Além disso, o prefeito Jaime Calado está diminuindo os salários, retirando os direitos e descumprindo o Piso Salarial da categoria. Por isso, queremos chamar todos os trabalhadores para nos unirmos em defesa da escola pública e dos profissionais que nela trabalham. A greve é a nossa ferramenta de luta.", afirmou a também diretora do Sinte, Socorro Alves.
Em greve desde o dia 4 de março, os trabalhadores reivindicam o descongelamento das promoções horizontais e verticais, cumprimento do Plano de Carreira dos funcionários, reajuste salarial de 35%, melhoria na estrutura física das escolas, cancelamento do Plano de Cargos dos professores elaborado pela prefeitura e o cumprimento do Piso Salarial da categoria.
"Do jeito que está, não há condições de trabalho. Falta de tudo nas escolas e a estrutura está caindo aos pedaços. Além disso, o prefeito Jaime Calado está diminuindo os salários, retirando os direitos e descumprindo o Piso Salarial da categoria. Por isso, queremos chamar todos os trabalhadores para nos unirmos em defesa da escola pública e dos profissionais que nela trabalham. A greve é a nossa ferramenta de luta.", afirmou a também diretora do Sinte, Socorro Alves.
Em greve desde o dia 4 de março, os trabalhadores reivindicam o descongelamento das promoções horizontais e verticais, cumprimento do Plano de Carreira dos funcionários, reajuste salarial de 35%, melhoria na estrutura física das escolas, cancelamento do Plano de Cargos dos professores elaborado pela prefeitura e o cumprimento do Piso Salarial da categoria.
Caminhada
Após a assembleia, mais de 50 trabalhadores saíram em caminhada pelas ruas do Conjunto Amarante, na entrada do município. O protesto chamou a atenção da população, que mais uma vez deu apoio a greve.
A paralisação da educação segue forte, com atividades todos os dias. Abaixo, confira o calendário.
· Dia 19/03 (SEXTA-FEIRA) ato público no Golandim. Concentração no Centro Educacional Poti Cavalcante, às 8h.
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