Congresso da Conlutas aprova unificação com Intersindical
Numa decisão histórica, a grande maioria dos delegados aprovou, o chamado à unificação com a Intersindical e demais setores que estarão presentes no Congresso da Classe Trabalhadora, que acontece dias 5 e 6 no mesmo local. A votação foi uma das últimas na plenária final do Congresso da Conlutas, na noite desse 4 de junho.
“Essa unificação é fruto de dois anos de discussão na base; já estamos unidos nas lutas, agora temos também que forjar uma alternativa política ao sindicalismo chapa-branca da CUT e das outras centrais governistas”, discursou Geraldo Correa, o Geraldinho, da Secretaria Executiva Nacional da Conlutas. “Não estamos aqui fazendo uma unidade sem princípios, mas um ato histórico”, afirmou, sendo efusivamente aplaudido pelos delegados.
O plenário veio abaixo no momento da votação que aprovou a unificação, sob os gritos de “sou Conlutas, sou radical; não sou capacho do Governo Federal”.
Importância histórica na reorganização
Apesar de os delegados terem aprovado por ampla maioria a unificação da Conlutas e, portanto, o seu fim tal como existe hoje, poderia soar contraditório o balanço positivo aprovado pela maioria dos delegados. Tal resolução, porém, não só não se contrapõe a essa avaliação, como é o seu desdobramento. “Cada companheiro aqui deu o melhor de sua vida para a construção da Conlutas”, afirmou Zé Batista, operário da construção civil de Fortaleza (CE) e também da Secretaria Executiva Nacional da Conlutas.
Batista relembrou também os anos difíceis em que a Conlutas se consolidou. “Mais do que nunca temos que ter orgulho de termos construído a Conlutas, pois a construímos nos anos de governo de frente popular, contra vários que diziam que não daria certo, que éramos divisionistas”, disse, visivelmente emocionado. Além do governo, a Coordenação teve que enfrentar nesses anos as centrais que se uniram na prática ao redor do governo. Ele afirmou ainda, como parte do balanço, que desde seu início a Conlutas colcou como objetivo se unificar com outros setores a fim de constituir uma alternativa, superior, de luta aos trabalhadores do país.
“É hora de dar um passo à frente na unificação dos trabalhadores”, terminou Zé Batista, sob os aplausos do plenário.
Além da unificação, foi também aprovado o caráter sindical, popular e estudantil da nova entidade a ser fundada durante o Congresso da Classe Trabalhadora, assim como a proposta de formato da direção a ser levada ao congresso, inspirada na organização da direção da Conlutas. Ou seja, aberta, democrática e baseada nas reuniões bimestrais da uma coordenação composta por todas as entidades que façam parte desta nova organização.
“Essa unificação é fruto de dois anos de discussão na base; já estamos unidos nas lutas, agora temos também que forjar uma alternativa política ao sindicalismo chapa-branca da CUT e das outras centrais governistas”, discursou Geraldo Correa, o Geraldinho, da Secretaria Executiva Nacional da Conlutas. “Não estamos aqui fazendo uma unidade sem princípios, mas um ato histórico”, afirmou, sendo efusivamente aplaudido pelos delegados.
O plenário veio abaixo no momento da votação que aprovou a unificação, sob os gritos de “sou Conlutas, sou radical; não sou capacho do Governo Federal”.
Importância histórica na reorganização
Apesar de os delegados terem aprovado por ampla maioria a unificação da Conlutas e, portanto, o seu fim tal como existe hoje, poderia soar contraditório o balanço positivo aprovado pela maioria dos delegados. Tal resolução, porém, não só não se contrapõe a essa avaliação, como é o seu desdobramento. “Cada companheiro aqui deu o melhor de sua vida para a construção da Conlutas”, afirmou Zé Batista, operário da construção civil de Fortaleza (CE) e também da Secretaria Executiva Nacional da Conlutas.
Batista relembrou também os anos difíceis em que a Conlutas se consolidou. “Mais do que nunca temos que ter orgulho de termos construído a Conlutas, pois a construímos nos anos de governo de frente popular, contra vários que diziam que não daria certo, que éramos divisionistas”, disse, visivelmente emocionado. Além do governo, a Coordenação teve que enfrentar nesses anos as centrais que se uniram na prática ao redor do governo. Ele afirmou ainda, como parte do balanço, que desde seu início a Conlutas colcou como objetivo se unificar com outros setores a fim de constituir uma alternativa, superior, de luta aos trabalhadores do país.
“É hora de dar um passo à frente na unificação dos trabalhadores”, terminou Zé Batista, sob os aplausos do plenário.
Além da unificação, foi também aprovado o caráter sindical, popular e estudantil da nova entidade a ser fundada durante o Congresso da Classe Trabalhadora, assim como a proposta de formato da direção a ser levada ao congresso, inspirada na organização da direção da Conlutas. Ou seja, aberta, democrática e baseada nas reuniões bimestrais da uma coordenação composta por todas as entidades que façam parte desta nova organização.
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