SUSPEITA DE TRANSFERÊNCIA DA OBSTETRÍCIA DO HOSPITAL DE ASSÚ DEIXA SERVIDORES EM ALERTA
Os servidores do Hospital Dr. Nelson Inácio dos Santos, em Assú, estão em alerta por causa de uma suspeita que ronda os corredores do local. De acordo com servidores do hospital, circula um “boato” de que o setor de Obstetrícia estaria ameaçado de ser transferido para uma clínica privada do município. Segundo informações, o principal interessado na mudança seria um médico que trabalha como clínico geral no hospital de Assú e seria sócio majoritário da referida clínica.
Embora não haja nenhuma informação oficial sobre uma possível transferência da Obstetrícia, os servidores ficaram preocupados com a medida, que significaria o fechamento do setor. A clínica privada já possui convênio com o SUS e seria beneficiada com mais recursos públicos caso a mudança ocorra.
Sesap desconhece plano de transferência
Entre o final de maio e o início deste mês, o Sindsaúde Mossoró tomou conhecimento da denúncia e foi até Assú para investigar o caso. Em reunião com o diretor geral do hospital, Flávio Cruz, o sindicato soube que a transferência do setor é discutida há mais ou menos seis anos de forma extra-oficial. Entretanto, o diretor afirmou que a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP) desconhece esse plano de mudança da Obstetrícia. O próprio diretor se mostrou contrário ao possível projeto. “Não tem o menor sentido isso. Aqui nós temos todas as condições para garantir o funcionamento da maternidade, o que já não existe nessa tal clínica. Eu sou contra a transferência do serviço.”, disse.
O coordenador do Sindsaúde Mossoró, João Morais, conversou com a subsecretária de saúde pública da Região Oeste, Dorinha Burlamaqui, que também negou a intenção do governo em transferir o serviço para uma clínica privada. “As fontes oficiais negaram que houvesse qualquer movimentação no sentido de terceirizar a Obstetrícia. O que existe são só os boatos da vontade desse médico. Mas o sindicato vai ficar de olho na situação para impedir a transferência e o fechamento deste serviço.”, destacou João Morais.
A também coordenadora do Sindsaúde, Maria das Dores, servidora no hospital de Assú, alertou sobre os prejuízos de uma possível transferência da Obstetrícia para uma clínica privada. “Com uma transferência do serviço, todos os servidores do hospital seriam prejudicados com a diminuição de 40% da Produtividade. Além disso, os seis obstetras daqui ficariam sem ter onde trabalhar, já que o setor seria fechado e terceirizado. Todos os trabalhadores são contra isso. Os recursos do SUS são públicos e devem ser investidos na saúde pública, e não em clínicas privadas.”, afirmou Maria das Dores.
Os serviços do Hospital Dr. Nelson Inácio dos Santos abrangem 16 municípios da região, entre eles Alto do Rodrigues, Angicos, Carnaubais, Ipanguaçu, Itajá, Paraú e Pendências. O setor da Obstetrícia possui 14 leitos e realiza por mês uma média de 60 a 70 partos. Por falta de investimentos e irresponsabilidade dos governos, o hospital não dispõe de uma UTI Neonatal, o que obriga os pacientes a serem transferidos para outros hospitais.
Embora não haja nenhuma informação oficial sobre uma possível transferência da Obstetrícia, os servidores ficaram preocupados com a medida, que significaria o fechamento do setor. A clínica privada já possui convênio com o SUS e seria beneficiada com mais recursos públicos caso a mudança ocorra.
Sesap desconhece plano de transferência
Entre o final de maio e o início deste mês, o Sindsaúde Mossoró tomou conhecimento da denúncia e foi até Assú para investigar o caso. Em reunião com o diretor geral do hospital, Flávio Cruz, o sindicato soube que a transferência do setor é discutida há mais ou menos seis anos de forma extra-oficial. Entretanto, o diretor afirmou que a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP) desconhece esse plano de mudança da Obstetrícia. O próprio diretor se mostrou contrário ao possível projeto. “Não tem o menor sentido isso. Aqui nós temos todas as condições para garantir o funcionamento da maternidade, o que já não existe nessa tal clínica. Eu sou contra a transferência do serviço.”, disse.
O coordenador do Sindsaúde Mossoró, João Morais, conversou com a subsecretária de saúde pública da Região Oeste, Dorinha Burlamaqui, que também negou a intenção do governo em transferir o serviço para uma clínica privada. “As fontes oficiais negaram que houvesse qualquer movimentação no sentido de terceirizar a Obstetrícia. O que existe são só os boatos da vontade desse médico. Mas o sindicato vai ficar de olho na situação para impedir a transferência e o fechamento deste serviço.”, destacou João Morais.
A também coordenadora do Sindsaúde, Maria das Dores, servidora no hospital de Assú, alertou sobre os prejuízos de uma possível transferência da Obstetrícia para uma clínica privada. “Com uma transferência do serviço, todos os servidores do hospital seriam prejudicados com a diminuição de 40% da Produtividade. Além disso, os seis obstetras daqui ficariam sem ter onde trabalhar, já que o setor seria fechado e terceirizado. Todos os trabalhadores são contra isso. Os recursos do SUS são públicos e devem ser investidos na saúde pública, e não em clínicas privadas.”, afirmou Maria das Dores.
Os serviços do Hospital Dr. Nelson Inácio dos Santos abrangem 16 municípios da região, entre eles Alto do Rodrigues, Angicos, Carnaubais, Ipanguaçu, Itajá, Paraú e Pendências. O setor da Obstetrícia possui 14 leitos e realiza por mês uma média de 60 a 70 partos. Por falta de investimentos e irresponsabilidade dos governos, o hospital não dispõe de uma UTI Neonatal, o que obriga os pacientes a serem transferidos para outros hospitais.
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