Pelo menos outras 120 cidades brasileiras sediaram protestos neste 22 de março contra a proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro
Na manhã desta sexta-feira 22 de março mais de mil pessoas tomaram as ruas de Mossoró contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro. O ato foi organizado pelas centrais sindicais CUT, CTB, CSP-CONLUTAS, Intersindical, UGT, bem como pela Frente Brasil Popular e Fórum dos Servidores Públicos do Oeste Potiguar. Mossoró se somou à pelo menos outras 120 cidades em todo o Brasil, que também sediaram protestos contra a polêmica PEC 06/2019.
A programação começou logo cedo:
já as 06h petroleiros e ativistas do movimento sindical promoveram uma ‘blitz
educativa’ na entrada da Base 34 da Petrobras. Após a parada dos petroleiros, os
presentes se direcionaram à concentração da manifestação, que estava marcada
para as 08h em frente ao INSS do Aeroporto. Desde a concentração, os sindicatos
marcaram presenças com faixas criticando a proposta do governo, em um ato que
reunia trabalhadoras e trabalhadores do setor público e privado das mais
diversas categorias. Estiveram presentes também estudantes, trabalhadores rurais e mulheres do
movimento feminista.
A marcha seguiu pela Avenida Felipe Camarão em direção ao Centro. O ato ainda contou com uma parada em frente à Câmara dos Vereadores de Mossoró, ocasião em que foi realizado um desagravo público contra a postura da casa em reprimir a sindicalista Marleide Cunha (declarada persona non grata apenas por expressar a insatisfação de sua categoria com o governo Rosalba e os vereadores governistas). A manifestação expressou críticas a todos os níveis de governo: as pessoas presentes se colocavam contra o governo Bolsonaro (PSL) e sua reforma da Previdência; grevistas da saúde reivindicavam do governo Fátima (PT) o pagamento dos salários atrasados de 2017 e 2018; e servidores e servidoras municipais expressavam profunda insatisfação com a gestão Rosalba Ciarlini e o parlamento municipal.
O ato terminou seu trajeto na
praça do PAX, ocasião em que representantes das centrais sindicais, Frente
Brasil Popular e Fórum dos Servidores do Oeste Potiguar – que organizaram o
protesto em conjunto – realizaram seus discursos de encerramento. As entidades
prometeram não parar de pressionar os parlamentares, e que caso o governo insista
na pauta, afirmam que uma nova greve geral (tal como aquela que ocorreu no 28
de abril de 2017) não está descartada.
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