COMISSÃO ELEITORAL DAS ELEIÇÕES DO SINDSAÚDE/RN EM 2012 É APROVADA
A comissão eleitoral que irá organizar as eleições do Sindsaúde/RN em 2012 foi aprovada nesta sexta-feira, dia 14, em assembleia realizada na Secretaria Estadual de Saúde (SESAP). A assembleia reuniu cerca de 320 trabalhadores da saúde e foi marcada por uma forte disputa entre a Oposição CSP-Conlutas na Saúde (junto com o grupo do diretor Paulo Martins) e a maioria da direção estadual do Sindsaúde (Natal). A Oposição propôs que a comissão eleitoral tivesse representações de todas as chapas concorrentes à eleição. Entretanto, como era de se esperar, a maioria da direção do nosso sindicato foi contra, já que deseja ter apenas para si mesma as informações e a condução da eleição.
Na votação, a Oposição venceu num claro contraste de braços levantados. Mas a maioria da direção do Sindsaúde pediu a contagem dos votos um por um. Neste momento, a assembleia aumentou de tamanho. Quando a maioria da direção estadual percebeu o risco de ser derrotada pela Oposição, deu o comando para os servidores dos outros andares do prédio descerem. No final, a maioria da diretoria do Sindsaúde teve 164 votos e a oposição unificada 160. Uma diferença de apenas 4 votos.
A maior parte do público que votou com a maioria da direção estadual era de servidores do nível central da SESAP, servidores do interior, Caicó, Currais Novos, Apodi, São José de Mipibu, Pau dos Ferros e uma minoria do Hospital Santa Catarina e Giselda Trigueiro, de Natal.
Os trabalhadores que votaram com a Oposição eram, na sua maioria, dos hospitais Walfredo Gurgel, Santa Catarina, Maria Alice Fernandes, servidores municipais e municipalizados de Natal, servidores da Regional de Mossoró e da região de Touros e Macau.
Falta de democracia e manipulação foram mais uma vez utilizadas
Esta assembleia só teve seu edital publicado em jornal quatro dias antes de acontecer. Na maioria das unidades de saúde estaduais e municipais de Natal, os cartazes só foram fixados 1 ou 2 dias antes da assembleia. A escolha do local também não foi à toa, pois a diretoria estadual sempre tem maioria de votos do nível central por apoiar a diferenciação da Gratificação de Produtividade entre o nível central e as unidades de saúde. Com o discurso de que a Oposição quer rebaixar a Gratificação de Produtividade do nível central, a maioria da direção do Sindsaúde sempre realiza as assembleias na SESAP para ter mais votos.
Esta assembleia foi mais um exemplo de como age este grupo que dirige o Sindsaúde. Esconde as informações da maioria dos servidores e privilegia os seus eleitores com informações antecipadas. Estas manipulações colocam sempre este grupo em vantagem em relação às oposições. Assim, a maioria da direção estadual do Sindsaúde impõe sempre a sua vontade, mesmo que esta não represente a vontade da maioria dos sócios.
Unidade entre a oposição demonstrou que é possível derrotar este grupo do Sindsaúde
Mesmo só tomando conhecimento da assembleia com quatro dias de antecedência, a Oposição conseguiu colocar 160 servidores dispostos a mudar os rumos do Sindsaúde. Foram muitas as manifestações de apoio e até palavras de ordem em favor desta mudança. A unidade construída entre a Oposição CSP-Conlutas na Saúde e o grupo de oposição liderado pelo diretor dissidente, Paulo Martins, demonstrou que é possível derrotar este grupo. Ao final, a Oposição saiu fortalecida para enfrentar, nos próximos dois meses de campanha, uma disputa para reverter o atual quadro de paralisia e falta de democracia do sindicato. Esta é uma necessidade dos trabalhadores da saúde e da luta pela saúde pública, estatal e de qualidade.
Na votação, a Oposição venceu num claro contraste de braços levantados. Mas a maioria da direção do Sindsaúde pediu a contagem dos votos um por um. Neste momento, a assembleia aumentou de tamanho. Quando a maioria da direção estadual percebeu o risco de ser derrotada pela Oposição, deu o comando para os servidores dos outros andares do prédio descerem. No final, a maioria da diretoria do Sindsaúde teve 164 votos e a oposição unificada 160. Uma diferença de apenas 4 votos.
A maior parte do público que votou com a maioria da direção estadual era de servidores do nível central da SESAP, servidores do interior, Caicó, Currais Novos, Apodi, São José de Mipibu, Pau dos Ferros e uma minoria do Hospital Santa Catarina e Giselda Trigueiro, de Natal.
Os trabalhadores que votaram com a Oposição eram, na sua maioria, dos hospitais Walfredo Gurgel, Santa Catarina, Maria Alice Fernandes, servidores municipais e municipalizados de Natal, servidores da Regional de Mossoró e da região de Touros e Macau.
Falta de democracia e manipulação foram mais uma vez utilizadas
Esta assembleia só teve seu edital publicado em jornal quatro dias antes de acontecer. Na maioria das unidades de saúde estaduais e municipais de Natal, os cartazes só foram fixados 1 ou 2 dias antes da assembleia. A escolha do local também não foi à toa, pois a diretoria estadual sempre tem maioria de votos do nível central por apoiar a diferenciação da Gratificação de Produtividade entre o nível central e as unidades de saúde. Com o discurso de que a Oposição quer rebaixar a Gratificação de Produtividade do nível central, a maioria da direção do Sindsaúde sempre realiza as assembleias na SESAP para ter mais votos.
Esta assembleia foi mais um exemplo de como age este grupo que dirige o Sindsaúde. Esconde as informações da maioria dos servidores e privilegia os seus eleitores com informações antecipadas. Estas manipulações colocam sempre este grupo em vantagem em relação às oposições. Assim, a maioria da direção estadual do Sindsaúde impõe sempre a sua vontade, mesmo que esta não represente a vontade da maioria dos sócios.
Unidade entre a oposição demonstrou que é possível derrotar este grupo do Sindsaúde
Mesmo só tomando conhecimento da assembleia com quatro dias de antecedência, a Oposição conseguiu colocar 160 servidores dispostos a mudar os rumos do Sindsaúde. Foram muitas as manifestações de apoio e até palavras de ordem em favor desta mudança. A unidade construída entre a Oposição CSP-Conlutas na Saúde e o grupo de oposição liderado pelo diretor dissidente, Paulo Martins, demonstrou que é possível derrotar este grupo. Ao final, a Oposição saiu fortalecida para enfrentar, nos próximos dois meses de campanha, uma disputa para reverter o atual quadro de paralisia e falta de democracia do sindicato. Esta é uma necessidade dos trabalhadores da saúde e da luta pela saúde pública, estatal e de qualidade.
É possível lutar, é possível vencer! Vamos à vitória por um Sindsaúde de luta e democrático!
Oposição CSP-Conlutas na Saúde
Oposição CSP-Conlutas na Saúde
Contatos:
www.facebook.com/oposicaocspconlutasnasaudern
email: oposicaoconlutasnasaudern@hotmail.com
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