Servidores da Casa de Saúde São Camilo pedem regularização de técnicos em enfermagem
Funcionários da Casa de Saúde São Camilo de Lellis realizaram ontem protesto em frente à unidade hospitalar. A manifestação teve como objetivo pressionar a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) a tomar uma posição quanto à regularização dos profissionais técnicos em enfermagem que atuam no hospital.
Segundo o diretor regional do Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), João Morais, os técnicos em enfermagem contratados estão receosos quanto ao futuro profissional deles. "Eles temem ser demitidos a qualquer momento", diz o sindicalista.
Cerca de 60 trabalhadores técnicos em enfermagem contratados estão ameaçados de demissão. O psiquiatra Genário Freire explica que o principal problema da questão não está no número de pessoas desempregadas, mas na falta de profissionais qualificados para substituir os trabalhadores que atuam há anos na unidade.
Ele informa que muitos destes profissionais trabalham na Casa de Saúde desde que ela foi fundada e ao longo desse tempo adquiriram vasta experiência no tratamento de pessoas com doenças mentais.
"Em 2007, quando o hospital passou a ser administrado pelo município, esses especialistas ficaram em uma situação complicada, pois o Ministério Público cobra que os trabalhadores sejam contratados por concurso", diz, acrescentando que este é o ponto de dilema: "Demite-se o funcionário antigo e contrata novatos sem experiência ou deixa esses funcionários de forma irregular?", questiona o profissional.
Para o questionamento, os funcionários sugerem que a Prefeitura faça um concurso público para a Casa de Saúde São Camilo de Lellis específico para a unidade. "A proposta é que o edital do certame estabeleça como pré-requisito experiência com pacientes de doença mental", esclarece Freire.
O concurso pedido pelos profissionais é do mesmo molde do concurso que será realizado para a contratação de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Conforme Geraldo Freire, assim como no Samu são necessários profissionais especializados em atendimento em urgência, no São Camilo de Lellis é fundamental que os profissionais que trabalhem na unidade tenham experiência com o tratamento de pessoas com doença mental.
"Queremos uma definição de como será o futuro destes profissionais. É importante que a prefeitura tome um posicionamento, pois os funcionários não têm condições de trabalhar sob ameaça. Queremos ver o hospital funcionando da maneira correta", finaliza Freire.
Segundo o diretor regional do Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), João Morais, os técnicos em enfermagem contratados estão receosos quanto ao futuro profissional deles. "Eles temem ser demitidos a qualquer momento", diz o sindicalista.
Cerca de 60 trabalhadores técnicos em enfermagem contratados estão ameaçados de demissão. O psiquiatra Genário Freire explica que o principal problema da questão não está no número de pessoas desempregadas, mas na falta de profissionais qualificados para substituir os trabalhadores que atuam há anos na unidade.
Ele informa que muitos destes profissionais trabalham na Casa de Saúde desde que ela foi fundada e ao longo desse tempo adquiriram vasta experiência no tratamento de pessoas com doenças mentais.
"Em 2007, quando o hospital passou a ser administrado pelo município, esses especialistas ficaram em uma situação complicada, pois o Ministério Público cobra que os trabalhadores sejam contratados por concurso", diz, acrescentando que este é o ponto de dilema: "Demite-se o funcionário antigo e contrata novatos sem experiência ou deixa esses funcionários de forma irregular?", questiona o profissional.
Para o questionamento, os funcionários sugerem que a Prefeitura faça um concurso público para a Casa de Saúde São Camilo de Lellis específico para a unidade. "A proposta é que o edital do certame estabeleça como pré-requisito experiência com pacientes de doença mental", esclarece Freire.
O concurso pedido pelos profissionais é do mesmo molde do concurso que será realizado para a contratação de profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Conforme Geraldo Freire, assim como no Samu são necessários profissionais especializados em atendimento em urgência, no São Camilo de Lellis é fundamental que os profissionais que trabalhem na unidade tenham experiência com o tratamento de pessoas com doença mental.
"Queremos uma definição de como será o futuro destes profissionais. É importante que a prefeitura tome um posicionamento, pois os funcionários não têm condições de trabalhar sob ameaça. Queremos ver o hospital funcionando da maneira correta", finaliza Freire.
Servidores da saúde de Mossoró fazem ato público em Caicó
Em greve desde o início desta semana, os servidores da saúde de Mossoró se preparam para participar de um ato conjunto em Caicó. João Morais informa que na sexta-feira, 13, irá uma caravana com cerca de 50 funcionários mossoroenses para Caicó para fortalecer o momento no município do Seridó.
João Morais informa que a paralisação está forte e atinge com mais intensidade os serviços do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), Hospital Rafael Fernandes, Banco de Leite de Mossoró e a citopatologia. "Estamos mantendo apenas os 30% dos serviços previstos em lei", diz.
De acordo com o sindicalista, no HRTM estão sendo atendidas somente as urgências e emergências e o laboratório está em regime de escala. O mesmo esquema de escalas está sendo adotado pelo Rafael Fernandes, Banco de Leite e citopatologia.
O sindicalista informa que no dia 16 os servidores da saúde terão uma audiência com o secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, e o secretário estadual de Administração, Álber Nóbrega, para discutir as reivindicações da categoria.
A principal reivindicação dos profissionais é a melhora nas condições de trabalho. Além disso, os servidores pedem reajuste salarial de 14,92% referente à inflação dos últimos dois anos. A categoria também pleiteia o pagamento dos plantões indenizatórios relativos aos meses de agosto de 2010 a março de 2011.
Os profissionais ainda pedem a implantação de uma tabela de incentivo à qualificação, incorporação de gratificações e a convocação dos concursados para haver uma melhoria nos serviços oferecidos e para diminuir a sobrecarga dos servidores.
Em greve desde o início desta semana, os servidores da saúde de Mossoró se preparam para participar de um ato conjunto em Caicó. João Morais informa que na sexta-feira, 13, irá uma caravana com cerca de 50 funcionários mossoroenses para Caicó para fortalecer o momento no município do Seridó.
João Morais informa que a paralisação está forte e atinge com mais intensidade os serviços do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), Hospital Rafael Fernandes, Banco de Leite de Mossoró e a citopatologia. "Estamos mantendo apenas os 30% dos serviços previstos em lei", diz.
De acordo com o sindicalista, no HRTM estão sendo atendidas somente as urgências e emergências e o laboratório está em regime de escala. O mesmo esquema de escalas está sendo adotado pelo Rafael Fernandes, Banco de Leite e citopatologia.
O sindicalista informa que no dia 16 os servidores da saúde terão uma audiência com o secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, e o secretário estadual de Administração, Álber Nóbrega, para discutir as reivindicações da categoria.
A principal reivindicação dos profissionais é a melhora nas condições de trabalho. Além disso, os servidores pedem reajuste salarial de 14,92% referente à inflação dos últimos dois anos. A categoria também pleiteia o pagamento dos plantões indenizatórios relativos aos meses de agosto de 2010 a março de 2011.
Os profissionais ainda pedem a implantação de uma tabela de incentivo à qualificação, incorporação de gratificações e a convocação dos concursados para haver uma melhoria nos serviços oferecidos e para diminuir a sobrecarga dos servidores.
Fonte: O Mossoroense - 12/04/2012
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