sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Acampamento da Greve
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Corte de direitos
No início do mês, através de um decreto, a prefeita suspendeu até o próximo ano o pagamento do adicional de um terço de férias dos servidores, alegando que a crise econômica diminuiu a receita do município. Além disso, Fafá Rosado ainda substituiu o auxílio transporte dos trabalhadores da saúde, que era pago em dinheiro, por um cartão magnético. Estas medidas motivaram o protesto dos agentes de saúde e de endemias, que entraram em greve hoje.
Com faixas, bandeiras e um boneco representando a prefeita, os servidores denunciaram os ataques sofridos com as medidas adotadas por Fafá Rosado. Os trabalhadores afirmam que serão prejudicados com a substituição do auxílio transporte por um cartão magnético, uma vez que o sistema de ônibus da cidade é precário e muitos dos servidores preferem usar o dinheiro para colocar combustível nas motos que usam. Durante a passeata, os manifestantes gritavam: “Servidor na rua! Fafá, a culpa é sua!”.
Para o coordenador do Sindsaúde, João Morais, os trabalhadores não podem ser penalizados por uma crise que não criaram. “Esta crise não é uma crise gerada pelo trabalhador, e sim pelo capitalismo. Se ela [a prefeita] quer cortar alguma coisa, que corte dos banqueiros, dos cargos comissionados.”, defendeu.
Os servidores da saúde seguiram em caminhada até a Câmara Municipal, onde lotaram a audiência pública que discutiu as metas fiscais do orçamento do município para 2009, os efeitos da crise econômica e as ações tomadas pela prefeitura até o momento. O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças, Canindé Maia, e o secretário da Administração e Gestão de Pessoas, Manoel Bezerra, tentaram convencer os trabalhadores de que os ajustes que estão sendo feitos são necessários, visto que houve queda na arrecadação do município.
Entretanto, os servidores não engoliram as explicações dos secretários e questionaram alguns gastos da gestão Fafá Rosado, como os R$ 6 milhões com propaganda, os R$ 245 mil usados na compra de um carro e os R$ 11 milhões anuais destinados ao gabinete da prefeita. Para os trabalhadores da saúde, a prefeita deveria fazer cortes nestas áreas, e não nos direitos dos servidores municipais.
Ao final da sessão, o secretário Manoel Bezerra pediu que os trabalhadores terminassem a greve e voltassem ao serviço. Como resposta, recebeu uma sonora vaia. De acordo com o Sindsaúde, a greve tem a adesão de 70% da categoria e será mantida até que a prefeita revogue o decreto que estabeleceu a substituição do auxílio transporte por um cartão magnético.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Dia Nacional de Luta
O dia nacional de luta começou cedo para os trabalhadores da capital do Rio Grande do Norte. Pela manhã, por volta das 8 horas, algumas categorias, como correios e bancários, lançaram suas campanhas salariais e paralisaram as atividades por uma hora. Durante as paralisações, os trabalhadores também protestaram contra as demissões, os baixos salários e em defesa dos direitos sociais. Ainda pela manhã, o MST ocupou o prédio do INSS de Natal para prestar solidariedade aos quatro servidores em greve de fome contra perdas salariais. A greve completou 25 dias no dia 14 e cada um dos trabalhadores já perdeu 10 quilos.
As paralisações e os protestos ocorridos pela manhã eram a preparação para o grande ato de logo mais. Por volta das 15 horas, centenas de trabalhadores começaram a se concentrar no início da Avenida Rio Branco, uma das principais do centro da cidade, para realizar uma passeata. Organizada pela Conlutas, Intersindical, CTB, Força Sindical, CGT, MST e diversos sindicatos, a manifestação reuniu cerca de 1000 pessoas em protesto contra os governos e os efeitos da crise econômica. A CUT foi a única que não compareceu ao protesto.
“Os culpados pela crise têm nome”
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Congresso
Crise econômica mundial e saúde do trabalhador foram os temas debatidos
JOSÉ ARBEX E DANIEL ROMERO FALAM SOBRE A CRISE DO CAPITALISMO
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
14 de agosto: dia nacional de luta
O MST, a Conlutas, a Intersindical e a Assembleia Popular organizaram várias manifestações e debates que irão ocorrer entre os dias 11 e 13 desse mês. Muitas categorias já começaram suas campanhas salariais e estão dispostas a unificar as lutas para combater os patrões e os efeitos da crise econômica. A preparação para o dia 14 não envolve apenas a cidade de Natal. Os trabalhadores de municípios vizinhos também estão se mobilizando, como é o caso dos servidores da educação de Ceará-Mirim, em greve desde o dia 22 de julho.
Alexandre Guedes, um dos dirigentes da Conlutas no Rio Grande do Norte, avalia a construção dessa jornada de protestos como um momento muito importante para a luta dos trabalhadores. “Essa jornada é fundamental para os trabalhadores. É parte de uma ação em resposta à crise econômica mas também é contra os responsáveis por ela. Além das empresas e bancos, é preciso enfrentar os administradores do capitalismo, como é o caso do governo Lula”, defendeu.
domingo, 9 de agosto de 2009
Ato Público
No último dia 5, quarta-feira, os agentes municipais de saúde fizeram um ato público nas ruas de Mossoró/RN. A manifestação teve início na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde) e seguiu até o Palácio da Resistência. Participaram do ato público diferentes profissionais da área de saúde como médicos, enfermeiros, auxiliares e assistentes de enfermagem, agentes de endemias.