sexta-feira, 30 de julho de 2010
Na conta
sábado, 24 de julho de 2010
Sessão Cultural
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Processos
Plano de Cargos e Salários dos servidores estaduais da saúde foi aprovado em 2006, mas os trabalhadores nunca tiveram seus níveis (variação salarial por tempo de serviço) atualizados pelo governo.
Há servidores que desde 2007 já deveriam ter mudado de nível, e isso ainda não aconteceu. Agora, com a avaliação de desempenho, as atualizações talvez comecem a acontecer.
Para garantir que o retroativo dessas mudanças de nível seja pago aos servidores, o advogado do Sindsaúde de Mossoró, Josimar Nogueira, está orientando os trabalhadores a moverem ações para receber seus direitos.
“O servidor deve procurar o sindicato e trazer os seguintes documentos: cópias do RG e do CPF, cópias dos cinco últimos contracheques, da foto, da qualificação e do contrato de trabalho, presentes na carteira de trabalho. Com esses documentos nós podemos entrar com a ação.”, orienta Josimar.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Arraiá
Denúncia
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Felipe Guerra
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Hospital Tarcísio Maia
Irritado com a demora para realização de um exame de raios-x de face no Instituto de Radiologia, em Natal, Marcelo Duarte desabafou todo seu descontentamento com as reclamações que são feitas diariamente no HRTM. "Há mais de 2h no instituto de radiologia. Não aceitarei reclamações imbecis de tudo no HRTM", escreveu o diretor em um trecho, referindo-se às reclamações feitas pela população contra os serviços de má qualidade prestados pelo HRTM.
No decorrer de suas postagens no twitter, Marcelo Duarte argumenta que "serviço público ou privado temos direitos e deveres". "Reclamar é fácil demais. Estude, lute, faça sua parte", conclama o diretor, como se apenas os analfabetos fizessem uso dos serviços prestados pelo HRTM.
Marcelo pede ainda para as pessoas deixarem de reclamar de tudo que é serviço público e orienta: "quem achar ruim pague particular, pra ver a demora". Para ele, o que falta no Brasil é educação (a palavra educação foi escrita por ele totalmente em letras maiúsculas, provavelmente por que ela acha que o Brasil é um país de analfabetos).
Na sequência, Marcelo Duarte lembra que esperou por mais de duas horas para um simples exame de raios-x de face no Instituto de Radiologia e finaliza com a declaração mais infeliz: "aí uns manés chegam no serviço público reclamando de tudo, inclusive da demora". No caso, os "manés" são todas as pessoas que procuram os serviços do HRTM. Os comentários de Marcelo Duarte deixaram familiares de pacientes do HRTM irritados.
O comerciante Francisco Damásio de Oliveira reclamou que os pacientes agora, além de ter atendimento de péssima qualidade, têm que aturar "desaforo" de um administrador despreparado. "Não dá para acreditar que ele (Marcelo Duarte) disse isso. No mínimo, o cargo dele é uma indicação política", falou, ainda surpreso, o comerciante que estava com a sua mãe internada.
Promotora diz que não pode se manifestar
A promotora substituta de Defesa dos Direitos da Saúde de Mossoró, Ana Ximenes, disse que o Ministério Público (MP) não pode se manifestar com respeito às declarações desrespeitosas do diretor do HRTM, Marcelo Duarte.
Ana Ximenes justificou que o MP não se manifesta a respeito de declaração que não sejam oficiais. "O MP só se manifesta sobre manifestações que sejam produzidas no âmbito da administração pública ou oficial. Não se inclui assuntos tratados em correspondência privada ou nas redes de relacionamento", explicou a promotora.
Segundo Ana Ximenes, não é possível aferir a autenticidade da declaração (o Print Screen das postagens feitas por Marcelo Duarte no twitter mostra claramente o responsável pela conversa). "O MP não tem como e nem deve, por questão de compostura, se manifestar sobre declarações que o cidadão emite na internet", reiterou a promotora.
Secretário diz que declarações foram infelizes
Com relação aos comentários publicados pelo diretor do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), Marcelo Fernandes Duarte, em sua página pessoal no Twitter sobre a demora quanto ao atendimento de um usuário do sistema privado de saúde, o secretário de Estado da Saúde Pública, George Antunes de Oliveira, esclarece que foram infelizes e que não refletem o pensamento da administração pública estadual, pois o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) tem todo o direito de reclamar e merece todo o respeito dos entes públicos.
Acrescenta ainda que a demora nos serviços na rede privada de saúde não pode servir de justificativa para um mau atendimento em hospitais da rede pública. George afirmou também que é de entendimento da Secretaria de Saúde Pública (SESAP) que um gestor não deve responder apenas como um profissional de sua área, mas também como um dos responsáveis pela administração do sistema público de saúde.
Mané significa palerma, desleixado...
A palavra usada por Marcelo Duarte (manés) para classificar os usuários dos serviços oferecidos pelo HRTM tem sentido totalmente desrespeitoso para qualquer pessoa. De acordo com o dicionário Aurélio, "Mané" é um indivíduo inepto, indolente, desleixado, negligente e palerma.
Para o doutor em Análise do Discurso e professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Francisco Paulo, as declarações de Marcelo Duarte denotam desprezo e desrespeito em relação aos usuários dos serviços do HRTM. "As palavras imbecis e manés demonstram o mesmo sentido de desrespeito", avaliou o doutor.
Francisco Paulo ressaltou ainda que, pela posição que ocupa, Marcelo Duarte não pode estar tratando as pessoas de forma inadequada. "Na condição dele. No cargo que ele ocupa. O que se espera é que ele tenha um tratamento respeitoso em relação aos usuários", reafirmou o professor.
Fonte: Jornal De Fato - 14/07/2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
Deu na Imprensa
CGU aponta superfaturamento de mais de R$ 2 milhões em obras da Prefeitura de Mossoró com recursos federais
No ano passado, o município de Mossoró foi escolhido por meio de sorteio para passar por uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) acerca do uso de recursos federais. O trabalho realizado entre os dias 14 de outubro de 2009 e 26 de fevereiro de 2010 aponta irregularidades, a maior parte relacionada à Prefeitura Municipal.
O documento aponta superfaturamentos, recursos usados para serviços que não eram previstos e obras dadas como concluídas que não foram realizadas em sua totalidade, conforme verificação in loco da fiscalização. Além da aquisição de produtos com preços acima da tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), usado pela Caixa Econômica Federal.
Ao todo são R$ 2,3 milhões superfaturados, sendo que desse montante R$ 25 mil são de responsabilidade da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) na aquisição de material de construção para ampliação da estrutura de pesquisa da instituição e R$ 48,7 mil da Liga Mossoroense de Combate ao Câncer, que teria superfaturado entre 30 e 40% os valores de ares-condicionados adquiridos.
Após o assunto chegar ao site da CGU, a Prefeitura usou uma estratégia para situações de crise sugerida pelos manuais de assessoria de imprensa e se antecipou aos fatos como forma de não se desgastar perante a opinião pública. Os veículos de comunicação simpáticos aos que ocupam o Palácio da Resistência divulgaram que a Prefeitura contesta os números da CGU.
No entanto, o relatório, que pode ser encontrado no http://www.cgu.gov.br/Imprensa/Noticias/2010/noticia08510.asp (ver link no terceiro parágrafo), já tem as contestações e a posição do órgão. De todas as contestações apenas duas foram acatadas. Em algumas situações os argumentos da gestão municipal são considerados inverossímeis.
Em todos os relatórios a Prefeitura de Mossoró é questionada por não divulgar os editais de licitação da forma prevista na Lei 8.666/93 (publicando no JOM -Jornal Oficial do Município-, DOE - Diário Oficial do Estado-, DOU - Diário Oficial da União- e jornais de grande circulação) e por não informar aos partidos políticos, sindicatos de trabalhadores e entidades empresariais que os recursos federais para a obra já foram depositados conforme a Lei 9.452/97.
OBRAS
Os recursos federais que são tidos como superfaturados são originados da obra de drenagem do Quixabeirinha/Aeroporto, esgotamento sanitário, recapeamento asfáltico, área da saúde e investimentos em assentamentos rurais.
Fonte: O Mossoroense - 13/07/2010