quarta-feira, 27 de março de 2013

Deu na imprensa

Sindicato dos Trabalhadores da Saúde denuncia falta de agentes comunitários e de combate a endemias

João Morais (Sindsaúde)
O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN) denuncia a falta de profissionais para o trabalho de agente comunitário de saúde e agente de combate a endemias. Segundo a entidade, isso gera dúvida na prevenção de doenças e explora os profissionais com sobrecarga de horas de trabalho.

"A Lei Municipal de 2006 que criou os cargos de agente comunitário de saúde e agente de endemias diz que, nesse ano, seriam necessários 530 agentes comunitários e 170 agentes de endemias para atender satisfatoriamente à cidade. No entanto, atualmente, o município conta somente 388 agentes comunitários e 119 agentes de endemias. Ou seja, o número não chegou nem ao que seria necessário no ano de 2006", afirma o coordenador regional do Sindsaúde/RN, João Morais.

O sindicalista ainda afirma que os servidores estão trabalhando mais do que deveriam e não são recompensados financeiramente por isto. "O Plano de Cargos diz que a carga horária desses trabalhadores é de 30 horas semanais. No entanto, eles estão trabalhando 40 horas e não estão recebendo por essas horas extras. Há um mês os servidores trabalharam 30 horas e tiveram seus salários descontados", explica o coordenador regional do Sindsaúde.

Segundo João Morais, essas reivindicações já foram repassadas à Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM). "Tivemos audiência no dia 26 de fevereiro e eles ficaram de nos dar uma resposta até o dia 14 de março. No entanto, ainda não recebemos nenhum retorno", diz. Os trabalhadores da Saúde irão se reunir no dia 9 de abril para discutir as reivindicações.

"Precisamos de um retorno porque é necessário que se convoque, com urgência, os aprovados no último concurso, que já vai vencer no mês de maio. A quantidade atual de profissionais é insuficiente para atender o município. A consequência da situação é que toda a zona rural e 11 áreas da zona urbana estão descobertas dos trabalhos dos agentes de endemias.

O coordenador regional do Sindsaúde ainda destaca que na próxima semana será feita uma denúncia na Procuradoria com relação aos itens de trabalho dos agentes. "O fardamento está incompleto e os servidores não estão recebendo protetores solar e labial", esclarece.

A assessoria da Secretaria Municipal da Saúde explica que a Procuradoria do Município pediu mais prazo para analisar as reivindicações dos servidores porque não deu tempo julgar a pauta. "A Procuradoria ficou de avaliar e retornar para a secretaria. Acreditamos que antes da assembleia dos servidores já tenha acontecido a reunião com o sindicato", conclui.

Fonte: O Mossoroense – 27/03/2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

Saúde no Estado

HOSPITAL DA MULHER EM MOSSORÓ PROVA QUE PRIVATIZAÇÃO É PREJUÍZO

O Hospital da Mulher Parteira Maria Correa, em Mossoró, vive uma situação dramática. Os funcionários, que são terceirizados, como médicos, enfermeiros e técnicos, ainda não receberam o salário de fevereiro. Os materiais já estão quase acabando e, no dia 16 de março, a UTI Neonatal foi fechada porque os profissionais se recusam a trabalhar sem receber.

Ao contrário do que dizem os governos, a privatização só traz prejuízos. Tanto para os trabalhadores e a população, como para os cofres públicos. O hospital foi todo montado com recursos do próprio Estado, mas o governo Rosalba Ciarlini (DEM) entregou a administração para empresas em 2012. De lá pra cá, duas organizações privadas já estiveram à frente da unidade de saúde.

A Associação Marca deixou a gestão do hospital depois de causar um rombo de R$ 8,4 milhões. Auditoria do Tribunal de Contas do Estado detectou fraudes em contratos e nos repasses dos recursos do governo. Um escandaloso caso de corrupção. Agora, a história se repete com o Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase), Segunda a administrar o hospital.

Em março deste ano, o Ministério Público Estadual protocolou na justiça uma ação civil pública pedindo que o Inase deixe a gestão do hospital e que o governo assuma o controle de tudo em 30 dias. O MP aponta fraude na licitação e superfaturamento de contratos. A situação do Hospital da Mulher prova que a privatização é sinônimo de corrupção e que o governo enriquece empresários às custas do sofrimento do povo e dos trabalhadores.

Desde o início, o Sindsaúde de Mossoró foi contra a privatização do hospital, que entregou a empresas terceirizadas a gestão da unidade. O sindicato sempre reivindicou a convocação de todos aprovados nos concursos públicos e que o governo assumisse o controle, sem transferir dinheiro do Estado para terceiros.

Mas a governadora não respeita a saúde pública nem os trabalhadores. Por isso, o Sindsaúde continua na luta pelo fim da terceirização e por uma saúde 100% pública, estatal e de qualidade. O sindicato dará continuidade à campanha pela estatização do hospital e convocação dos concursados.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Denúncia!

EM MOSSORÓ, JUNTA MÉDICA DO IPERN NÃO ESTÁ FUNCIONANDO

A Junta Médica do IPERN em Mossoró não está funcionando. A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) mandou retirar todos os médicos. Agora, o servidor que precisar de uma licença médica vai ter de ir até Natal ou Pau dos Ferros. Por conta própria. É a Rosa só pensando em matar o trabalhador.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Absurdo!

Prefeito de Governador Dix-Sept Rosado ainda não pagou salário de dezembro dos agentes de endemias

No município de Governador Dix-Sept Rosado, o prefeito Anaximandro Rodrigues (DEM) ainda não pagou o salário de dezembro de 2012 dos agentes de endemias. Um completo desrespeito com um direito básico. O Sindsaúde de Mossoró visitou a cidade para mobilizar os trabalhadores e já acionou a assessoria jurídica para mover uma ação contra a Prefeitura. Os agentes deram entrada nesta sexta-feira, dia 15.

Sindsaúde de Mossoró visitou agentes e deu entrada em ação judicial.

Deu na imprensa

Sindsaúde cobra da PMM resposta frente às reivindicações da classe

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN) realizou ontem, às 14h30, em frente à Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM), uma assembleia para discutir as dificuldades enfrentadas pela classe e cobrar do Poder Executivo uma resposta à pauta de necessidades dos trabalhadores. O encontro contou com a participação de cerca de 150 profissionais.

Uma das principais reivindicações diz respeito à contratação de mais agentes de saúde e de endemias, uma vez que os que atuam na cidade são insuficientes para atender à demanda da região.

Diretor regional do Sindicato, João Morais disse que a manifestação foi a forma encontrada para chamar a atenção das autoridades e da sociedade para os problemas enfrentados pela categoria.

“Atualmente os agentes de saúde e endemias trabalham 40 horas por semana, e só recebem da Prefeitura o salário equivalente a 30h. Além disso, o número de agentes na região ainda é bastante reduzido, dessa maneira 11 zonas da cidade estão desassistidas, e as zonas rurais não contam com esses serviços. Para suprir a necessidade da região é necessário que se abra concurso para convocar no mínimo 170 agentes”, explicou.

Ele ainda destaca que a classe busca o reajuste referente à data base a algumas gratificações devidas pela Prefeitura.

A equipe de redação do jornal O Mossoroense tentou entrar em contato com a Secretaria de Saúde do município para saber um posicionamento sobre as questões abordadas pelos sindicalistas, mas não obteve êxito.

Fonte: O Mossoroense – 15/03/2013

sexta-feira, 8 de março de 2013

Campanha Salarial 2013!

SINDSAÚDE DE MOSSORÓ CONVOCA MANIFESTAÇÃO PARA DIA 14 DE MARÇO

O Sindsaúde Regional de Mossoró está convocando todos os servidores municipais da saúde de Mossoró para um ato público no próximo dia 14. A manifestação será realizada a partir das 14 horas, em frente à Prefeitura, e tem como objetivo cobrar do poder executivo uma resposta à pauta de reivindicações dos trabalhadores. Os servidores estão em campanha salarial desde o início do ano e pedem um aumento de 15% nos salários, reajustes em gratificações, cumprimento do Plano de Cargos e convocação dos aprovados no último concurso.

O Sindsaúde de Mossoró espera contar com a força dos agentes de saúde, de endemias e demais servidores para pressionar a prefeita Cláudia Regina a negociar com os trabalhadores e o sindicato. Nesse sentido, a participação de todos é muito importante para fortalecer o movimento e a campanha salarial 2013.

8 de março

CHEGA DE VIOLÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA CONTRA AS MULHERES! APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA E AMPLIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO!

A violência é a expressão brutal da ideia de dominação do homem sobre a mulher. Essa ideologia é construída pelo sistema capitalista que vê na exploração das mulheres pobres e trabalhadoras uma forma de superexplorar a força de trabalho da classe trabalhadora. Ainda que nossa luta conquiste políticas de Estado que amenizem a violência, é necessário eliminar do mundo a ideologia machista que nos inferioriza, nos domina, nos explora e nos mata.

Metade das mulheres já sofreu algum tipo de violência doméstica no Brasil! As mulheres negras são as maiores vítimas. As lésbicas sofrem a lesbofobia e o estupro corretivo. No trabalho, estamos submetidas ao assédio moral e sexual de chefes que assediam, humilham e inferiorizam.

A violência atinge todas as mulheres da sociedade: as trabalhadoras, negras e pobres são as que mais sofrem com a falta de políticas públicas. É necessário ter emprego, saúde, educação, moradia, salário digno. Só assim é possível garantir autonomia para que as mulheres não continuem sendo vítimas dos agressores.

O Rio Grande do Norte ocupa a 17ª posição entre os estados com maiores índices de assassinatos de mulheres. A Lei Maria da Penha é um avanço, porém, o atendimento e proteção às vítimas são precários, pois os governos não destinam recursos para a efetiva aplicação da lei.

É urgente o aumento das delegacias da mulher (DEAM's), pois só existem 5 no RN. Elas não funcionam nos finais de semana e nem à noite, ou seja, nos horários em que as mulheres são mais agredidas. Também são necessárias as casas-abrigo, profissionais capacitados e centros de referência.

Defendemos:
# Aplicação da Lei Maria da Penha e ampliação da proteção! 
# Nenhuma reforma do Código Penal que ataque conquistas!
# Não às reformas da Previdência e trabalhista que retiram direitos das trabalhadoras!
# Creches em período integral a todas as mulheres e crianças!
# Pela descriminalização e legalização do aborto!
# Fim da violência obstétrica! Direito ao parto humanizado!
# Não ao racismo, homofobia e lesbofobia!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Deu na imprensa

Agentes de endemias elaboram pauta de reivindicações

Os agentes de combates a endemias de Mossoró se reuniram em assembleia ontem pela manhã na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SINDISAÚDE) para discutir problemas que a categoria vem passando. Ainda foi elaborada uma pauta de reivindicações que será apresentada em uma audiência com a Prefeitura de Mossoró no dia 14 deste mês.

Ao receber os salários do mês de fevereiro, os profissionais tiveram uma surpresa ao ver que uma parte havia sido descontada. Os valores variavam de acordo com cada servidor, mas a média de desconto foi de R$ 120,00.

A direção do Sindisaúde chegou a desconfiar que o dinheiro a menos nas contas se tratava de uma espécie de represália do município por que os agentes de endemias passaram a trabalhar 30 horas semanais a partir do dia 15 de janeiro, e não mais as 40 horas como era antes. “A carga horária dos profissionais é de 30 horas e não 40”, disse João Morais, coordenador regional do sindicato.

O impasse foi assunto de uma audiência entre o Sindisaúde e a Secretaria de Saúde na tarde de segunda-feira, 4. “A secretária Jaqueline Amaral disse que não foi nenhuma represália e justificou dizendo que houve um problema no sistema e vários servidores da saúde, até médicos, tiveram descontos. Ela disse ainda que o problema já estava sendo resolvido e até amanhã [hoje] o dinheiro que estava faltando ia está na conta”, informou João Morais.

Um outro encontro, dessa vez no gabinete da até então prefeita Cláudia Regina, serão abordados outros assuntos de interesse geral dos agentes de endemias.

“Vamos discutir a questão das 30 horas, pedir que o município faça a implantação do plano de cargos, carreiras e salários, reajuste salarial de 15%, reajuste na produtividade que está congelado desde 2007 no valor de R$ 60,00, pagar a inflação dos últimos cinco anos mais 5% de reajuste, discutir a gratificação dos servidores do Estado que estão cedidos ao município e reivindicar que se faça a convocação dos aprovados no concurso”, apontou o coordenador regional do Sindisaúde.

O número atual de agentes de combates a endemias é insuficiente para atender toda a cidade, segundo João Morais. “São apenas 119 servidores para dar conta da demanda da cidade toda. Atualmente estamos com 11 áreas descobertas e cada área dessas representa de 800 a 1 mil imóveis”, destaca.

Fonte: Gazeta do Oeste – 05/03/2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

No Hospital Tarcísio Maia...

HOMEM É COLOCADO EM CIMA DE ARMÁRIO POR FALTA DE LEITO

A falta de leitos nos hospitais do Rio Grande do Norte vai lotando os corredores de pessoas que precisam de atendimento médico. No dia 6 de fevereiro, o Sindsaúde de Mossoró flagrou, no Hospital Regional Tarcísio Maia, um homem instalado em cima da bancada de um armário porque não havia nenhum leito ou macas. A irresponsabilidade do governo de Rosalba Ciarlini (DEM) merece uma resposta à altura. Quem sabe não é hora de transformar a Governadoria em um hospital? Só assim terá alguma utilidade para o povo. Já começam a surgir manifestações pelo "Fora, Rosalba!".

Em Felipe Guerra...

PREFEITO DIZ QUE ERROU AO REDUZIR SALÁRIOS

O salário de janeiro dos agentes de saúde de Felipe Guerra foi reduzido de R$ 780 para R$ 678. O prefeito Haroldo Ferreira diz que o erro aconteceu porque a gestão passada apagou os dados dos computadores, inclusive o valor dos salários. A medida feriu a Constituição no Artigo 6º, que impede a diminuição de salário. O Sindsaúde de Mossoró reclamou e o prefeito garantiu que vai voltar a pagar os R$ 780 em fevereiro e repor os R$ 102. Disse mais: em março, vai repassar o reajuste do Ministério da Saúde, elevando o salário para R$ 950. Vamos cobrar!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Desconto é ilegal!

PREFEITA, DEVOLVA OS SALÁRIOS DOS AGENTES DE ENDEMIAS! RESPEITE O PLANO DE CARGOS!

Com apenas dois meses de governo, a prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), já mostrou como pretende se relacionar com os servidores da cidade. Sem respeitar a lei, mostrou suas garras e descontou R$ 120,00 dos salários dos agentes de endemias que estão trabalhando em horário corrido. A lei do Plano de Cargos e Carreira dos servidores da saúde é bem clara quanto à carga horária dos trabalhadores de nível médio: são 30 horas semanais, e não 40 como quer a Prefeitura.

A prefeita tenta impor sua vontade de super-explorar os agentes com o objetivo de não convocar os aprovados no último concurso. Age de forma ilegal e autoritária. Em Mossoró, os agentes de endemias vivem uma situação dramática. Trabalham sem protetor solar, com fardamento incompleto, salários defasados, sem receber auxílio transporte nem adicional de insalubridade e ainda por cima em número insuficiente. Agora, não satisfeita em atacar as condições de trabalho da categoria, a prefeita quer atacar o sustento dos trabalhadores.

Na campanha eleitoral, Cláudia Regina usou a frase “vamos passar o rodo” como um de seus lemas, se referindo à sua adversária. Mas, neste momento, vemos em quem realmente a prefeita quer passar o rodo. O rolo compressor é por cima dos servidores. Entretanto, a categoria está firme e unida para enfrentar esse ataque.

Com o apoio do Sindsaúde de Mossoró, os trabalhadores não irão aceitar represálias na lutas por seus direitos. Por isso, os agentes de endemias não vão recuar um só passo diante da Prefeitura. Vamos mostrar que as leis que beneficiam nossa classe devem ser respeitadas. O sindicato já está tomando as medidas cabíveis. Mas só com luta vamos vencer.