quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Caraúbas: Trabalhadores se reúnem com Sindsaúde


Trabalhadoras e trabalhadores da saúde de Caraúbas se reuniram com diretores do Sindsaúde. A reunião ocorreu  no Hospital Regional de Caraúbas, na manhã desta terça-feira 07/02.

Durante a reunião, foram repassados informes sobre a ação que o Sindsaúde ganhou contra o Governo do Estado, pelo pagamento dos salários em dia, bem como sobre o movimento unificado do Fórum dos Servidores do Estado no próximo dia 15. Discutiu-se e foram esclarecidas dúvidas sobre aposentadoria, insalubridade e produtividade com profissionais presentes.

A visita da direção do Sindicato dos Servidores da Saúde do RN à Caraúbas foi uma de uma série de reuniões de base em local de trabalho, promovidas pelo Sindsaúde no interior do Estado. Além de Caraúbas, também ocorreram reuniões em Assú e Triunfo Potiguar.





Errata

A Assessoria de Comunicação do Sindsaúde Mossoró vem a público noticiar Errata em relação à matéria ''Assú: Sindsaúde reinvindica melhorias frente ao secretário de saúde''. Na notícia publicada nesta terça 07 de fevereiro havia no título e no corpo do texto que a reunião teria sido com a secretaria de saúde do município de Apodi. A audiência foi em Assú, nesta segunda 06/02, com secretário de saúde Luiz Eduardo. O texto já foi corrigido no blog do Sindsaúde Mossoró.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Assú: Sindsaúde reinvindica melhorias frente ao secretário de saúde


Sindsaúde, junto das trabalhadoras e trabalhadores, participa de audiência com secretário da Saúde de Assú

O Sindsaúde, junto de profissionais associados da base, participou de audiência com o secretário de saúde de Assú, Luiz Eduardo, nesta segunda-feira 06/02. Na ocasião, reinvindicaram-se melhorias há tempo pleiteadas pelos trabalhadores da saúde pública. Além do pagamento dos vencimentos em dia, discutiu a revisão da porcentagem de aplicação do PMAQ e medidas de combate ao assédio moral.

O PMAQ trata-se de recursos de origem federal direcionada aos municípios, com o objetivo exclusivo de investimento nas equipes de cuidado à atenção básica. Todavia, o que ocorre é que os gestores represam parte desses recursos, ou até deixam de pagar a quantia devida aos trabalhadores. A luta pelo uso devido desse recurso é uma causa permanente do Sindsaúde.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Solidariedade à greve dos guardas municipais de Mossoró



O Sindsaúde Mossoró vem por meio desta nota expressar solidariedade ao movimento paredista dos guardas municipais de Mossoró. A greve é necessária,  por salário e por direitos, e é um exemplo para todo o funcionalismo público. 

Não são apenas os guardas ou os servidores de Mossoró que estão trabalhando sem receber salários em dia. O problema é geral, afeta os servidores de outros municípios e também do Estado. Além disso, o governo e o Congresso discutem bombas contra os trabalhadores, como a reforma da Previdência, a reforma Trabalhista, e aprovam o novo regime fiscal (ex-PEC 55), que congela investimentos sociais em saúde e educação, mas reserva mais da metade da receita para banqueiros e grandes empresários na forma da dívida pública. É cada dia mais necessária a construção da greve geral, e pressionarmos a CUT, CTB e outras centrais para chamar um grande dia de luta.

Fora Girão foi um grito que unificou o ato público dos guardas municipais em greve que ocorreu ontém 02/02. Repudiamos, junto com entidades sindicais de todo o Brasil, as declarações antidemocráticas do ex-general e atual secretário de segurança pública de Mossoró Eliéser Girão. O atual secretário é um inimigo das organizações da classe trabalhadora, e culpa os sindicatos pelos problemas que os próprios governos criam. Esta ideologia é herança da linha dura da ditadura militar, responsável pela tortura e morte de milhares de ativistas operários e defensores dos direitos políticos e sociais. Esta velharia deve ser jogada na lata de lixo da história.

Os guardas municipais, com sua atitude compreenderam a situação nacional. Entra governo e sai governo, os discursos são os mesmos, e a classe trabalhadora continua sendo atacada. Os governos continuam fazendo a classe trabalhadora pagar pela crise. Por isso dizemos Fora Temer e Fora Todos eles que atacam os trabalhadores. 


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Profissionais de enfermagem do Tarcísio Maia sofrem sobrecarga de trabalho em 42% das vezes

Trabalhar sobrecarregado é praticamente a regra no Tarcísio Maia. A função de fiscalização deveria estar sendo exercida pelo COREN.

A Resolução 527 do Conselho Federal de Enfermagem determina a quantidade apropriada de profissionais de enfermagem por paciente. Estes parâmetros são importantes para garantir um atendimento digno para os pacientes, bem como para delimitar parâmetros para delimitar a sobrecarga de trabalho.

Segundo o artigo 3º da resolução, um profissional de enfermagem deve dedicar ao menos 4 (quatro) horas de enfermagem por paciente. Uma equipe de um enfermeiro e dois técnico/auxiliar de enfermagem deve cuidar de no máximo 18 pacientes em um plantão de 24 horas.   Contudo, as cifras do Tarcísio Maia costumam ser bem maiores.


O Sindsaúde Mossoró já denunciou situações de sobrecarga excessiva de trabalho, como no plantão em que apenas duas técnicas de enfermagem suportavam a demanda de 42 (quarenta e dois) pacientes (foto acima), ou quando apenas 1 (um) técnico de enfermagem atendia 32 (trinta e dois) pacientes ao mesmo tempo.

No Hospital Regional Tarcísio Maia, os profissionais de enfermagem estão sujeitos à sobrecarga de trabalho em pelo menos 42% das vezes. Atinge-se este número quando cruza-se os parâmetros do Conselho Federal de Enfermagem com a capacidade de leitos no HRTM (Pronto Socorro) e o número de pacientes em macas e em corredores, nos levantamentos do Corredômetro-RN.

É atribuição do COREN a fiscalização do exercício profissional da enfermagem, e por isso os servidores pagam a anuidade e inclusive a taxa de renovação da carteirinha. Cobramos, portanto, dos representantes do COREN para que visitem as dependências do Hospital Tarcísio Maia, com o intuito de realizar um dimensionamento de vagas, e aferir as condições de trabalho  e a ocorrência de sobrecarga de trabalho na unidade hospitalar.