Diretor do Sinsaúde/RN de Mossoró
convoca servidores estaduais da saúde para greve
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Acabou a paciência!
GREVE DOS SERVIDORES ESTADUAIS DA SAÚDE COMEÇA AMANHÃ; MOSSORÓ TEM ATO PÚBLICO EM FRENTE AO HOSPITAL TARCÍSIO MAIA
Paciência acaba e a dos servidores
estaduais da saúde acabou no dia 25 de julho. Como o Estado do RN não negocia,
a categoria realizou assembleia em Natal e aprovou o início da greve para 1º de
agosto. As reivindicações foram entregues ao governo há dois meses, mas o
Sindsaúde/RN só foi recebido pela Sesap. A governadora Rosalba (DEM) não
negociou a pauta.
A
assembleia reuniu 300 servidores e aprovou a greve por unanimidade. A revolta
contra o governo é grande e os trabalhadores estão muito dispostos a lutar.
“Será uma greve forte. Vamos protestar nas ruas, parar os hospitais na capital
e no interior e unir a nossa luta com a dos professores.”, garantiu João
Morais, diretor do Sindsaúde.
Os servidores estaduais da saúde vão parar
a partir de amanhã. Em Mossoró, um ato público em frente ao Hospital Tarcísio
Maia, às 9h, dará início à greve. Participe! Vamos à luta!
Calote não!
URGENTE: Governo Rosalba descumpre Lei e
não incorpora gratificações
Salário foi pago sem a incorporação das
gratificações, como determina a LC 475. Servidores também foram atingidos pelos
cortes do governo estadual. Valor de funções gratificadas e terço de férias não
foram pagos.
Os servidores da Saúde do Estado foram
surpreendidos com uma diferença inesperada nos salários deste mês: a
incorporação dos 25% da Jornada Especial, prevista na lei do Plano de Cargos,
não aconteceu. A incorporação é parte de um calendário acordado após a greve de
2012. Além da incorporação não ter acontecido, o governo também não pagou o
valor das funções gratificadas e o 1/3 de férias neste mês, na esteira do corte
de R$ 686,9 milhões feito nesta segunda-feira.
A incorporação de 25% da jornada
especial ao salário base estava prevista desde setembro de 2012, quando foi
publicada a Lei Complementar Nº 475, que altera a Lei Complementar Estadual nº
333, de 29 de junho de 2006 (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos
servidores efetivos da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do
Norte). De acordo com a LC 475, a incorporação da jornada especial deveria
acontecer em 2 etapas: 25% em julho de 2013 e os 25% restantes em fevereiro de
2014.
Para Simone Dutra, Coordenadora Geral do
Sindsaúde-RN, a ação do governo só reforça o descaso com os servidores.
"Já está claro que Rosalba tem outras prioridades, que não são a saúde e
nem os servidores. Prefere gastar com diárias e publicidade. Além de não nos
receber na campanha salarial deste ano, na véspera de fechar a folha, nos
informa que não poderia cumprir aquilo que é lei, acordado em 2012. É mais um
motivo para irmos à greve.", afirma Simone.
Nesta quinta, dia 1º, os servidores
iniciam uma greve, aprovada por unanimidade, na assembleia de 25 de julho.
Fonte: Sindsaúde/RN Estadual
segunda-feira, 29 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Acabou a paciência! Agora é greve!
Servidores da saúde iniciam greve no dia
1º de agosto
Assembleia reuniu 300 servidores e decisão
foi aprovada por unanimidade.
Servidores aprovam greve |
Na manhã desta quinta-feira, os
servidores da saúde do estado fizeram a terceira assembleia da campanha
salarial e aprovaram o início da greve para o dia 1º de agosto. A decisão foi
tomada após a falta de negociação do governo estadual. Dois meses após a
entrega da pauta, os servidores foram recebidos apenas pela Sesap, sem que a
Secretaria de Administração ou a governadora tenham se pronunciado sobre as
reivindicações.
A greve foi aprovada por unanimidade. O
clima era de revolta com o governo e de disposição de luta. “Vamos fazer uma
forte greve. Com manifestações de rua, parando os hospitais, na capital e no
interior, e nos unindo às outras categorias, como professores e servidores da
Administração Indireta”, afirmou Rosália Fernandes, diretora do Sindsaúde, que
coordenou a assembleia.
A assembleia aprovou um calendário de
atividades para a greve. A partir de segunda-feira, serão realizadas reuniões
nos principais hospitais, para organizar a greve, definir a quantidade de
servidores que irão paralisar em cada setor, mantendo os 30% exigidos por lei.
Nestas reuniões, serão formados os comandos de greve locais, para manter a
mobilização nos setores. “Vamos nos unir, gente. A enfermagem não sabe a força
que tem. Somos a coluna do hospital. Se a gente se unir, o hospital para”,
conclamou Ana Cristina, enfermeira do Giselda Trigueiro, na assembleia.
Simone Dutra, coordenadora geral do Sindsaúde |
A preparação para a greve também será
feita com os servidores que já não estão nos hospitais. Na terça, dia 30, às
14h30, será realizada uma reunião com os aposentados, no sindicato, para
envolver os aposentados na greve, em busca da pauta e da extensão dos 22% de
reajuste nas gratificações para estes servidores.
O calendário de atividades continua ao
longo da semana, com um ato no dia 2 de agosto, em conjunto com as demais
categorias do funcionalismo estadual. Diversas categorias estão em campanha
salarial uma primeira reunião do Fórum do Funcionalismo, aprovou ações
conjuntas e uma campanha pelo Fora Rosalba. Na assembleia, o representante da
CSP-Conlutas, Dário Barbosa, convocou os servidores para o dia 6 de agosto, dia
de luta contra o PL da Terceirização.
A primeira semana de greve terá
atividades nos hospitais, para fortalecer a paralisação nos principais
hospitais de Natal. No dia 7, será feita uma vigília no Walfredo Gurgel, com
200 velas, para lembrar os 200 óbitos mensais, por falta de leitos, atendimento
e condições do principal hospital do Rio Grande do Norte. Na semana seguinte,
foi aprovado o indicativo de uma caravana à Mossoró, cidade da governadora
Rosalba, para fortalecer a greve na cidade.
João Morais, diretor do Sindsaúde de Mossoró |
A assembleia rejeitou a proposta do
governo estadual, de utilizar uma rubrica nova para a incorporação dos 25% das
gratificações. A Searh comunicou ao sindicato que encontrou “dificuldades
legais” para incorporar os 25% da GAE e da Jornada Especial ao salário-base,
pois isso iria gerar salários diferenciados para servidores que ocupam a mesma
função. Sendo assim, a saída proposta pela Searh foi criar uma rubrica. “Não
aceitamos isso, pois seria uma nova gratificação. O que ficou acordado em 2012
foi a incorporação ao salário-base. E agora, na véspera do fechamento da folha,
o governo descobre isso?”, questiona Rosália. A assembleia rejeitou a proposta,
exigindo que o governo cumpra o acordo.
Ao final, foi aprovada uma moção em
apoio aos trabalhadores do transporte alternativo, que estavam ocupando a
prefeitura de Natal, e uma parte dos servidores seguiu em passeata até a
prefeitura, para levar a solidariedade. Ao chegar, cantaram palavras-de-ordem
como "Alternativo, pode lutar, a saúde está aqui pra te apoiar",
sendo bastante aplaudidos.
Fonte: Sindsaúde/RN Estadual
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quarta-feira, 24 de julho de 2013
É hora de ir à luta!
Nesta quinta, assembleia discute greve
na saúde do RN
Servidores se reúnem às 9h, no Clube
Assen, para discutir indicativo de greve. Governo Rosalba não se pronunciou
sobre a pauta.
A paciência tem limite. Os servidores da
saúde estadual estão há dois meses em campanha salarial e até agora o governo
não se pronunciou. Diante disso, na última assembleia, foi aprovado um dia de
paralisação de advertência, no dia 11 de julho. Agora, na assembleia do dia 25,
a categoria vai discutir o indicativo de greve e a data de início. “Nós, da
diretoria do Sindsaúde, indicamos a greve. Fizemos uma forte paralisação no dia
11 e o próximo passo é dar a resposta ao governo”, disse Simone Dutra,
coordenadora-geral do Sindsaúde. “Os protestos no País mostraram que vale a
pena lutar. Chega de aceitar esse salário e a falta de condições de trabalho.
Venha preparar a greve, a única forma deste governo nos ouvir”, convoca.
O governo Rosalba tem recorrido à
imprensa para passar a ideia de que gasta muito com a folha de pagamento,
inclusive ameaçando com o não pagamento de salários. No entanto, na sexta, 19,
a divulgação do relatório de contas do TCE mostrou qual a prioridade do
governo. Em 2012, o RN gastou em saúde o mesmo que em 2010, mesmo arrecadando
mais e com uma população maior, segundo o TCE. E o pior, gastou mais de R$ 27
milhões em publicidade, mais de R$ 24 milhões em diárias e só os mesmos R$ 17
milhões em saúde. Enquanto isso, o Santa Catarina está sem pessoal, faltam
ambulâncias, esparadrapo e 300 leitos de UTI.
A falta de negociação
O governo Rosalba não se pronunciou e
Secretaria de Administração não recebeu servidores. Dois meses após a entrega
da pauta, em 22 de maio, a postura do governo do RN tem sido de desrespeito e
descaso com os servidores. De um lado, a busca do Sindsaúde pela negociação. De
outro, ausências na Mesa Permanente de Negociação e cancelamento de reuniões. A
Secretaria de Administração até agora não recebeu os servidores, recusou a
solicitação de reunião conjunta e não se pronunciou. Nesta segunda, 22, a Searh
faltou a mais uma reunião da Mesa Permanente de Negociação do SUS. “A
intransigência tem sido a marca desse governo com todos os servidores públicos,
como aconteceu recentemente com os nossos colegas do Detran”, recorda Rosália
Fernandes, diretora do Sindsaúde.
Audiências apenas com a Sesap
O sindicato foi recebido pelo secretário
de Saúde, Luiz Roberto Fonseca, 45 dias após a entrega da pauta de
reivindicações. As reuniões ocorreram nos dias 09, 15 e 17 de julho, e foram
discutidas todas as reivindicações. O secretário afirmou concordar com as
exigências salariais e relativas ao PCCR; comprometeu-se em montar comissão
conjunta para a tabela de qualificação e reativar a comissão da Gratificação de
Produtividade. Também sinalizou com a eleição de diretores e anunciou que o
Hospital da Mulher (Mossoró) e o de Currais Novos serão assumidos pelo estado,
um dos pontos de nossa campanha.
Por outro lado, o secretário manteve a
sua posição sobre o atendimento restrito na pediatria do Santa Catarina a
partir de outubro e sobre a Parceria Público-Privada (PPP) para o Hospital de
Trauma. Também disse que a situação financeira do estado não permitiria novos
concursos, para repor o quadro. “Apesar de ele ter concordado com as
reivindicações salariais, não há sinalização do governo nesse sentido, pois a
Searh não nos recebeu”, afirma Simone Dutra. “Por isso, não há outro caminho
que não a greve”.
INFORMAÇÕES
Assembleia estadual da Saúde
Quinta-feira, 25 de julho, 09h
Clube Assen (Prudente de Morais, 828 -
Tirol)
Haverá transporte saindo dos principais
hospitais.
Fonte: Sindsaúde/RN Estadual
terça-feira, 23 de julho de 2013
É hora da greve na saúde!
SINDSAÚDE/RN convoca servidores
estaduais para assembleia com indicativo de greve
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terça-feira, 16 de julho de 2013
Só na pressão!
Em defesa dos agentes de saúde, Regional
de Mossoró convoca ato público em Porto do Mangue
Na próxima quinta-feira, dia 18, a
partir das 9 horas, o Sindsaúde/RN Regional de Mossoró realiza um ato público
no município de Porto do Mangue. O movimento pretende forçar a Prefeitura da
cidade a receber o sindicato para uma audiência. A reivindicação é para que o
repasse de R$ 950, feito pelo Ministério da Saúde, para cada agente de saúde seja
pago integralmente como salário. O prefeito se recusa a atender o Sindsaúde
para uma negociação. O protesto contará com o apoio de uma caravana de agentes
de saúde de Mossoró. Se não negocia por bem, então vai na pressão.
Mobilização... Rumo à greve!
Sindsaúde/RN de Mossoró terá caravana
para assembleia dos servidores estaduais em Natal
Atenção, servidores estaduais da saúde
de Mossoró. No dia 25 de julho, haverá uma assembleia geral da categoria para
discutir o indicativo de greve. Será em Natal, às 9h, no Clube Assen. O
Sindsaúde/RN Regional de Mossoró colocará um ônibus à disposição dos
trabalhadores para levá-los à assembleia. A caravana sairá de Mossoró no dia
24, às 14 horas, da sede do sindicato. Mais informações no Sindsaúde, pelo
telefone 3316-9518. Vamos fazer um grande movimento em defesa da saúde pública
e dos servidores.
Deu na Imprensa - Vídeo
Servidores da UPA do Santo Antônio
paralisam atividades
Fonte: Portal TCM - 12/07/2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Campanha Salarial do Estado
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domingo, 14 de julho de 2013
Dia Nacional de Lutas
CARAVANA DO SINDSAÚDE DE MOSSORÓ PARTICIPA DO ATO DO DIA 11 DE JULHO EM NATAL
Na quinta-feira, 11 de julho, os
servidores da saúde do RN fizeram uma grande paralisação nos hospitais
estaduais. O protesto se uniu a outras categorias de trabalhadores e reuniu
cerca de 15 mil pessoas no Dia Nacional de Lutas em Natal. O Sindsaúde/RN de
Mossoró enviou uma caravana ao ato, que engrossou a luta em defesa da saúde
pública e exigiu o "Fora Rosalba!".
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Dia Nacional de Lutas
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Dia Nacional de Lutas
Saúde para e toma as ruas de Natal
Manifestação reuniu de 12 a 15 mil pessoas em Natal.
Nesta quinta-feira, 11 de julho, os
servidores da saúde fizeram uma grande paralisação nos hospitais estaduais. Com
caravanas do interior, da Grande Natal e dos hospitais de Natal, a coluna dos
servidores chegou a reunir mil pessoas, que ocuparam a Av. Salgado Filho, em
frente ao Midway, junto às outras categorias, como bancários, servidores
federais, do IFRN, da UFRN e da Administração Indireta, convocados pela
CSP-Conlutas e Intersindical, e os estudantes da Assembleia Nacional dos
Estudantes – Livre (Anel).
Milhares de pessoas participaram do Dia
Nacional de Greves e Paralisações em Natal, reunindo trabalhadores da saúde, da
educação, sem-terra, sem-teto e a juventude, convocada pelo movimento Revolta
do Busão. O protesto reuniu entre 12 e 15 mil, segundo os organizadores, 10
mil, segundo a imprensa, e 8 mil, segundo avaliação da polícia. “Natal fez uma
das maiores manifestações do país, e mostra a importância dos trabalhadores
ocuparem as ruas, para lutar pelos seus direitos e contra a política econômica
dos governos. Esse é apenas o primeiro passo”, diz Rosália Fernandes, diretora
do Sindsaúde e que representou a CSP-Conlutas na coordenação do ato. A central,
da qual o Sindsaúde faz parte, defende uma greve geral no país.
Saúde na rua, governo a culpa é sua
Logo cedo, às 06h, os diretores do
Sindsaúde e ativistas estavam nos hospitais e unidades, conversando com os
servidores. Nos locais de trabalho, os servidores se dividiram, definindo
aqueles que ficariam trabalhando, para manter os 30% necessários, e os que
iriam parar. Em alguns lugares e setores, como o CRI, o Laboratório Central e o
setor administrativo do Walfredo Gurgel, a paralisação atingiu 100%. A saúde
municipal participou com força, com ônibus buscando os servidores e agentes de
saúde nas unidades da Zona Norte, Sul, Leste e Oeste, até a concentração no
Walfredo Gurgel, onde todos colocavam os coletes da saúde e os adesivos do Fora
Rosalba.
Do interior, vieram caravanas de Pau dos
Ferros, Mossoró, Santa Cruz, Macau, Touros, entre outros municípios. Os
servidores de Extremoz e Parnamirim participaram com muita animação,
expressando a luta que travam contra os prefeitos de suas cidades. Os
servidores de Parnamirim estão em greve desde o dia 8 e trouxeram muitos
cartazes, com o “negocia Mauricio”, exigindo que o prefeito Mauricio Marques
negocie e cumpra o compromisso com o Plano de Cargos e Salários. A coluna da
saúde também reuniu muitos enfermeiros, terapeutas ocupacionais e estudantes,
que aproveitavam para comemorar a vitória sobre o projeto do Ato Médico.
Em frente à governadoria, a
coordenadora-geral do Sindsaúde, Simone Dutra, discursou aos manifestantes. Ela
defendeu a mudança na política econômica, o Fora Rosalba e anunciou a
disposição de greve da categoria, caso o governo não negocie e atenda as
reivindicações. “Quero convocar os servidores para a assembleia do dia 25. Se
continuar assim, a saúde vai parar no dia primeiro”, afirmou, sendo bastante
aplaudida.
A passeata prosseguiu até a Avenida
Roberto Freire, para protestar contra a duplicação da avenida. Entre os
pleitos, protestos pela democratização da comunicação, contra os gastos na Copa
e contra a “carona” do deputado Henrique Alves no avião da FAB. No trajeto,
policiais atacaram e tentaram prender dois jovens, apenas por estarem de
mochila. Manifestantes reagiram, evitando as prisões e condenando a repressão.
O protesto foi encerrado com um ato
público em frente ao supermercado Favorito, com falas de centrais e partidos. O
movimento Revolta do Busão prosseguiu, realizando um baile de máscaras, contra
a perseguição aos manifestantes que usam máscaras para se proteger da
repressão. Os jovens seguiram até a praia de Ponta Negra, onde fizeram uma
plenária.
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terça-feira, 9 de julho de 2013
Greve dia 11 de julho
CSP-Conlutas defende mudança da política
econômica do país e propõe greve geral após 11 de julho
Reunião nacional da central, neste fim
de semana, aprovou propostas para a mobilização contra os governos.
A Central Sindical e Popular
(CSP-Conlutas) é uma das centrais que convocam o Dia Nacional de Greves,
Paralisações e Manifestações, nesta quinta, 11 de julho. A central esteve
reunida neste fim de semana, em São Paulo, para avaliar a mobilização e os
próximos passos da luta. “Vamos paralisar categorias importantes, como os
metalúrgicos de São José dos Campos, os metroviários de São Paulo. No Rio
Grande do Norte, sindicatos da CSP, como o dos servidores da saúde, do IFRN e o
dos bancários já definiram que irão parar. Tudo caminha para um grande dia de
greves no país.”, afirma Rosália Fernandes, diretora do Sindsaúde, que esteve
na reunião nacional, em São Paulo.
A reunião discutiu a necessidade de o
dia 11 ser apenas um primeiro passo, dando continuidade às grandes mobilizações
que tomaram conta do país em junho. “Milhões de brasileiros tomaram às ruas,
com a juventude à frente. Agora, os trabalhadores estão se movimentando. É
apenas o começo.”. Para isso, a central aprovou defender a proposta de uma
greve geral no país após o dia 11 de julho, a unificação das campanhas
salariais e rejeitou a proposta de plebiscito feita pelo governo.
Um programa para mudar o país e atender
as necessidades dos trabalhadores
Para o dia 11, as centrais sindicais
definiram uma pauta comum, com reivindicações como a melhoria do transporte,
mais investimentos na saúde e na educação, aumento das aposentadorias e fim dos
leilões do petróleo. Além dessa pauta, a CSP-Conlutas discutiu em sua reunião
um programa contra a política econômica do governo Dilma Rousseff, com os
seguintes pontos:
- Não pagamento da dívida externa e
interna aos banqueiros e grandes especuladores.
- Fim das privatizações das empresas
estatais e do serviço público; e reestatização do que já foi entregue ao setor
privado.
- Chega de dinheiro para as empresas,
queremos mais recursos para as aposentadorias, o serviço público e para a
valorização do servidor público.
- Congelamento do preço dos alimentos e
tarifas públicas e aumento geral dos salários.
“Estas quatro bandeiras atacam o centro
do problema, este modelo econômico voltado para favorecer as grandes empresas
em detrimento das necessidades do povo. Sem mudar este modelo, vai ficar tudo
como estava antes.”, diz Rosália. “E para isso, a nossa luta é contra os que
aplicam esse modelo, contra os governos, como os de Rosalba e Dilma.”,
completa.
Fonte: Sindsaúde/RN
quinta-feira, 4 de julho de 2013
O Brasil vai parar!
11 de julho é dia nacional de greves,
paralisações e manifestações de rua
Nosso país está sendo sacudido nas
últimas semanas por grandes manifestações de rua. O povo está indo às ruas, com
a juventude à frente, para cobrar dos nossos governantes solução para as
mazelas que afligem a vida de todos: além do transporte, saúde, educação,
moradia, inflação, violência policial, corrupção, desmandos dos políticos,
entre muitas outras.
A classe trabalhadora brasileira precisa
ocupar o seu lugar nesta luta, entrar nela com todas as suas forças, de forma
organizada, e em defesa de suas reivindicações. Somos parte e apoiamos as
manifestações que estão nas ruas, apoiamos suas bandeiras. Precisamos com nossa
ação, fortalecer esse processo de lutas e agregar às bandeiras das ruas, as reivindicações
da nossa classe.
O dia 11 de julho foi definido pelas
centrais sindicais – além da CSP-Conlutas, a Força Sindical, CUT, CTB, UGT,
NCST, CGTB, CSB – como um dia de greves, paralisações e manifestações de rua,
para cobrar do governo e dos patrões o atendimento de nossas reivindicações:
- Reduzir o preço e melhorar a qualidade
dos transportes coletivos;
- Mais investimentos na saúde e educação
pública;
- Fim do fator previdenciário e aumento
das aposentadorias;
- Redução da jornada de trabalho;
- Fim dos leilões das reservas de
petróleo;
- Contra o PL 4330, da terceirização;
- Reforma Agrária.
A estas reivindicações, obviamente,
podem agregar-se outras que cada categoria achar adequado e que ajude a
mobilizar os trabalhadores.
Fonte: CSP-Conlutas
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