quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A precariedade das UBS e da saúde pública de Mossoró



A saúde pública do município de Mossoró sente os efeitos da crise, e enfrenta graves problemas de manutenção e abastecimento, herdados pelo descaso dos governantes. Contra este desmonte do SUS, promovido pela classe política, estão as trabalhadoras e trabalhadores da saúde, que se organizam e lutam em defesa do direito à vida e do serviço público.

A Unidade Básica de Saúde Ver. Durval Costa, situada no conjunto Walfredo Gurgel, é um exemplo deste descaso com a saúde pública no município. Além da carência comum de medicamentos e equipamentos de enfermaria, a UBS sofre com a deterioração crescente de sua infraestrutura. Problemas básicos de manutenção e limpeza perduram, sem uma resposta por parte do poder municipal. Rachaduras e vazamentos de água se alastram pelo prédio, lixo acumula nas laterais da UBS, e ventiladores estão quebrados sem perspectiva de manutenção.

O desmonte do SUS é geral e envolve todos os níveis de governos. Todos eles querem fazer os trabalhadores pagarem pela crise, atacando seus direitos históricos e cortando o pouco orçamento revertido para a população, mediante o serviço público. O governo federal de Michel Temer, junto do Congresso Nacional, acaba de aprovar a PEC 55 – que vai congelar e estagnar os investimentos em saúde, educação, e no serviço público por 20 (vinte) anos. Com a aprovação desta PEC, o retrocesso no acesso à saúde e aos direitos sociais será brutal, com a situação estagnando e sem qualquer perspectiva de mais investimentos. É necessário construir uma greve geral contra a PEC do retrocesso, e contra as reformas da previdência e trabalhistas, para barrar estes ataques e defender os direitos sociais da trabalhadora e do trabalhador brasileiro.






Muro prestes a cair

A água que sai da pia é aparada por um balde

Lixo invade laterais da UBS

Buraco na calçada

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Confraternização de Natal do Sindsaúde Mossoró


O Sindsaúde Mossoró realizará sua tradicional confraternização natalina em 17/12, na APCEF (Clube da Caixa) - a partir das 13:00h. A festa terá com música ao vivo, comes e bebes, sorteio de brindes, banho de piscina, e espaço para crianças. As sócias e sócios devem buscar suas senhas na sede do Sindsaúde Mossoró, na Rua Prudente de Morais, nº 940. Mais informações no número (84) 3316-9518.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Janduís: Servidores se unem para lutar e prefeitura deposita salários atrasados

Servidores de Janduís realizam parada unificada e conquistam depósito de salários atrasados

Na manhã desta sexta-feira 11/11 os servidores de Janduís da saúde, educação e administração deflagraram paralisação unificada e realizaram ato público em frente à prefeitura da cidade. A pressão dos servidores rendeu frutos: a prefeita Ligia de Souza Félix (PSDB) - que estava sem pagar o funcionalismo há mais de dois meses - depositou os valores atrasados.

O funcionalismo público de Janduís se somou à parada nacional do 11/11 contra a PEC 55 (ex PEC 241) e contra as reformas da previdência e trabalhista, promovidas pelo Congresso Nacional e pelo governo de Michel Temer. A parada nacional dia 11/11 foi marcado por paralisações em todo o Brasil, e repercutiu em vários municípios do Rio Grande do Norte: ocorrendo atos públicos e ocupações estudantis nas cidades de Natal, Mossoró, Assú, Macau, Janduís e Pau dos Ferros.


Solidariedade às ocupações da UERN e da EE Aida Ramalho

Sindsaúde entrega doações para estudantes na ocupação da reitoria da UERN, em Mossoró

O Sindsaúde Mossoró vem, através desta nota, expressar solidariedade às ocupações estudantis que ocorrem em Mossoró e região. Somando-se à campanha nacional contra a PEC 55 - ex PEC 241 – estão ocupadas a E.E. Aida Ramalho e as reitorias da UERN nas cidades de Assú e Mossoró (campus Central). O movimento é nacional, contando com mais de 221 universidades e milhares de escolas ocupadas contra a "PEC do fim do Mundo" - que impõe o congelamento dos investimentos em saúde e educação públicas nos próximos 20 anos.

O mês de Novembro trouxe a primavera estudantil para a região do oeste potiguar. Em 01/11 começou com a ocupação do campus da UERN de Pau dos Ferros, no dia 01/11, e conquistaram diversas pautas. Em Mossoró com a ocupação do EE Aida Ramalho na terça 8/11, seguido da ocupação da reitoria da UERN na quinta 10/11, e o campus da UERN de Assú na sexta 11/11. Somados à pauta nacional contra a PEC 55 e o ajuste fiscal que corta investimentos sociais da saúde e da educação pública, os estudantes inserem as pautas referentes a melhorias para seus locais de estudo.

Robinson Faria também enfrenta ocupações da classe trabalhadora em órgãos públicos, como a ocupação da Secretaria de Educação e da Secretaria de Planejamento, em defesa do serviço público e pelo pagamento dos trabalhadores em dia. As ocupações estudantis e o movimento da classe trabalhadora no RN e em todo o Brasil mostram o caminho. É necessário unificar estas lutas para construir a greve geral, para botar para Fora Temer e todos eles, barrar a PEC 55 e derrubar o ajuste fiscal, que corta os direitos sociais da classe trabalhadora e do povo pobre para favorecer ainda mais políticos, banqueiros e grandes empresários.

domingo, 6 de novembro de 2016

Janduís: Servidores realizam assembleia unificada e votam adesão à greve geral dia 11/11

Servidores de Janduís realizam assembleia unificando categorias e sindicatos e votam por adesão à greve geral dia 11/11

Na tarde desta quinta-feira 03/11, quem sentou nas cadeiras da Câmara de Janduís foram as trabalhadoras e trabalhadores do município.  Funcionalismo da cidade se encontra com mais de dois meses de salário atrasado, e resolveram se organizar para fazer valer seus direitos. Em assembleia que unificou várias categorias e sindicatos, trabalhadores de Janduís votaram adesão à parada nacional dia 11/11, rumo à construção da greve geral. A assembleia também deliberou a composição do Fórum Municipal dos Servidores de Janduís.

A Assembleia Unificada dos Servidores de Janduis contou com a presença de servidores municipais da administração, da educação, da saúde, além de agentes comunitários de saúde e agentes de endemias. Estiveram presentes três sindicatos: Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte - SINDSAÚDE, Sindicato dos Servidores do Município de Janduís e o Sindicato dos Agentes de Saúde do Rio Grande do Norte – SINDAS.

A deliberação pela parada dia 11/11 reflete conscientização dos servidores frente à conjuntura nacional, um governo Temer que aprofunda os ataques ao SUS, o ajuste fiscal que corta verbas de serviços públicos essenciais, e o processo de privatização da saúde pública e das estatais. Façamos como as trabalhadoras e trabalhadores de Janduís, vamos fortalecer as paradas nacionais dia 11/11 e 25/11, construir a greve geral para botar pra Fora Temer, Robinson e todos eles e derrubar a “PEC do fim do mundo” (PEC 241, atualmente PEC 55, tramitando no Senado Federal).





sábado, 5 de novembro de 2016

Apodi: Robinson ameaça fechar hospital regional, população toma as ruas

Grande passeata em defesa do Hospital Regional de Apodi

Na manhã desta sexta-feira 04/11 o povo de Apodi ganhou as ruas em defesa do Hospital Hélio Morais Marinho, contra o projeto do governo Robinson de fechar o terceiro hospital regional no interior do Rio Grande do Norte. Após o encerramento das atividades do Hospital da Polícia e do recente fechamento do Hospital da Mulher, Robinson Faria e o secretário de saúde George Antunes miram o Hospital Regional de Apodi, ameaçando o fechamento da unidade em  até 30 (trinta) dias.

As trabalhadoras e trabalhadores da unidade convocaram a população às ruas, que atendeu ao chamado. A passeata saiu pelas principais ruas de Apodi e contou com adesão de usuários do SUS e estudantes de várias escolas da cidade.  O protesto terminou na praça da prefeitura, e contou com a participação de representantes dos lojistas, da igreja católica, além da direção do hospital e do atual vice-prefeito da cidade Zé Maria. 

O fechamento de hospitais públicos, o corte de verbas da saúde pública, o favorecimento de planos de saúde e clínicas privadas de saúde é uma política oficial do governo Robinson. O atual secretário de Saude George Antunes assumiu em entrevista o desejo de fechar quinze hospitais regionais (dos 23 hospitais públicos do Estado, o governo só teria intenção de manter oito).  Esta política neoliberal é parte da cartilha de ajuste fiscal e de corte de gastos promovida pelo governo Temer e pelo Congresso Nacional. Ambos querem fazer a classe trabalhadora e os pobres pagarem pela crise, cortando do escasso orçamento de saúde e educação, atacando os poucos direitos sociais e trabalhistas que restam.

O governo Robinson Faria já está marcado pela história como o governo que mais fechou hospitais e como inimigo da classe trabalhadora e do povo pobre. É necessário unificar as lutas e construir a greve geral para botar pra Fora Temer, Robinson e todos aqueles que atacam a saúde pública e os nossos direitos.