Na manhã desta quinta-feira 07 de julho o Sindsaúde promoveu o ato público dos servidores do Hospital da Mulher. O protesto ocorreu em meio ao processo de desabastecimento e desmonte da unidade. O governo do Estado já tentou fechar a unidade mais de uma vez no ano passado. Como não conseguiu, por pressão da sociedade e do protesto dos funcionários, segue cortando verbas e o abastecimento do Hospital. Faltam luvas, sabão, EPIs. Falta água mineral, falta comida. Há meses o cardápio não muda: soja, soja e soja. Fazem quase dois anos que o autoclave do hospital está quebrado.
O desabastecimento faz os profissionais muitas vezes tirarem dinheiro do próprio bolso para sustentar o hospital. Servidoras e servidores organizam rifas, sorteios e formas de arrecadar dinheiro para comprar suprimentos para a unidade. Até papelão está sendo catado e depositado, para ser vendido e remeter fundos para o Hospital.
O governo Robinson já mostrou que está junto com Michel Temer na destruição do SUS. Fechou o Hospital da Polícia em Mossoró e ainda tenta fechar o Hospital da Mulher. A população precisa se somar ao grito dos trabalhadores da saúde para denunciar o desmonte do SUS, dos hospitais públicos e dos postos de saúde de todo o Brasil. Para isso é necessário fortalecer a greve da saúde, construir uma greve geral que pare o país para botar pra Fora Temer e todos eles, chamando eleições gerais pra trocar todo mundo e derrubar a política de ajuste fiscal que vitima a classe trabalhadora brasileira.
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