Na manhã da sexta-feira 10/11 cerca de mil pessoas se reuniram em protesto contra a Reforma da Previdência e Trabalhista. Estiveram presentes servidores estaduais da educação, saúde, servidores federais da UFERSA e INSS, petroleiros, além da juventude. A manifestação se concentrou nas proximidades do Arte da Terra, onde interditou a ponte da Av. Presidente Dutra cerca de uma hora, seguindo em marcha até a Caixa Econômica Federal. Os manifestantes exigiam a derrubada do governo Temer e a revogação das reformas antipopulares.
A Reforma Trabalhista
foi aprovada em 11/07, passando a ser implementada a partir deste sábado 11/11.
Impondo o princípio do “negociado sobre o lesgislado”, a aprovação da reforma
faz com que os “acordos” entre patrão e
empregada valham mais que a lei trabalhista. O que tinha força de lei, agora se
torna moeda de troca. Por exemplo, a jornada de trabalho pode ser elevada para
até 12 horas por dia, o intervalo intrajornada poderá ser reduzido para até 30
minutos, o acesso à justiça do trabalhador fica cerceado, uma vez que será
obrigado a pagar as custas do processo trabalhista que vier a perder; entre
tantas outras mudanças prejudiciais a trabalhadora e ao trabalhador brasileiro.
O Governo Temer,
por sua vez, promete aprovar a Reforma da Previdência ainda nesse mês de
novembro. O aumento da idade mínima e do tempo de contribuição para a
aposentadoria é medida rechaçada por mais de 70% do povo brasileiro, levando
milhões de pessoas às ruas na Greve Geral do dia 28 de abril, bem como na
ocupação de Brasília dia 24 de Maio e a última parada nacional dia 30 de junho,
desmontada pelas centrais. É necessário perseverar na luta para conseguir barrar
a Reforma da Previdência, que Michel Temer e este Congresso de corruptos
comprados tem tanto interesse em aprovar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário