Servidores de Mossoró voltam às ruas
para cobrar pagamento do Pasep; Prefeitura garante que definição da data sai na
próxima segunda-feira
Mesmo com chuva, servidores municipais
de Mossoró, em sua maioria agentes de saúde e de endemias, realizaram um
protesto nas ruas da cidade na manhã desta sexta-feira (20). Convocada pelo
Sindsaúde e pelo Sindserpum, a manifestação voltou a cobrar da Prefeitura o
pagamento do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, o Pasep.
Tem direito ao benefício os trabalhadores que recebem até dois salários
mínimos.
Os servidores deveriam ter recebido o
Pasep em agosto, mas como a Prefeitura de Mossoró repassou os dados relativos à
Rais (Relação Anual de Informações Sociais) com atraso, o dinheiro ainda não
foi liberado pelo Ministério do Trabalho. O mais recente prazo dado para o
pagamento do Pasep foi esta quarta-feira, dia 18. Mas isso não aconteceu.
Por isso, os servidores voltaram às ruas
para exigir do prefeito interino, Francisco Junior, que intercedesse
politicamente junto ao Ministério do Trabalho a fim de que o direito fosse
pago. “Por um erro do município, cerca de 600 servidores da saúde estão sendo
prejudicados. Os trabalhadores não podem pagar por uma irresponsabilidade da
Prefeitura.”, avaliou João Morais, diretor do Sindsaúde.
O protesto saiu em caminhada da sede do
sindicato até o Palácio da Resistência, sede da Prefeitura, onde uma comissão
formada por diretores do Sindsaúde, do Sindserpum e trabalhadores da base foi
recebida pelo prefeito. Francisco Junior informou que havia feito contato com o
Ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, e que este teria repassado o
problema para o chefe de gabinete do Ministério do Trabalho.
Segundo o prefeito, a informação do
Ministério é que o Pasep dos servidores de Mossoró será pago ainda em dezembro.
Entretanto, a Prefeitura só saberá precisamente a data do pagamento na próxima segunda-feira,
dia 23. Os servidores saíram do Palácio da Resistência determinados a
permanecerem mobilizados e concentrados já nesta segunda, a partir das 8 horas,
na sede do Sindsaúde. “O sentimento dos trabalhadores é de que a definição do
pagamento do Pasep não pode passar desta data. Do contrário, os protestos vão continuar.”,
concluiu João Morais.
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